ALQUIMIA
A Alquimia é uma prática ancestral, a antiga química exercitada na Era Medieval. Ela une em seu amplo espectro cognitivo noções de química, física, astrologia
Segundo os pesquisadores, porém, a Alquimia vai além. Suas metas têm um valor simbólico, o que significa que na verdade seus praticantes visam algo maior – a transmutação espiritual. Assim sendo, o famoso Elixir da Longa Vida nada mais seria que um recurso próprio do organismo humano, capaz de conceder àqueles que realizam o longo processo de purificação espiritual uma vida dilatada ao infinito. Afirma-se que esta substância é também um ponto importante na filosofia da Yoga.
Atualmente, esta mesma crença é resgatada pela Antroposofia, corrente espiritualista que também compara conceitos da Alquimia com forças ativas da alma – o pensamento corresponderia ao sal; o sentimento ao mercúrio e o desejo ao enxofre. Alguns de seus pensadores vêem o ouro perseguido pelos alquimistas como uma representação do ‘self’, a essência humana.
Embora a Alquimia não seja atualmente considerada uma Ciência, tal como o conhecimento científico é hoje concebido, e sim uma visão espiritual mais preocupada com antigas tradições do que com a descoberta de novidades, ela é considerada uma ancestral da Química moderna e da própria Medicina. Além das experiências químicas de que se ocupavam os alquimistas, havia a constante preocupação com a realização de uma série de ritos.
A Alquimia lidava igualmente com alguns pontos da Cabala e da Magia, além de cultivar uma filosofia hermética. Da teoria cabalística a Alquimia herdou a busca da harmonia dos contrários. A Pedra Filosofal poderia ser, portanto, a procura da perfeição, que não poderia ser alcançada sem o equilíbrio entre as polaridades de que o Homem se reveste. Portanto, a manipulação dos metais seria um símbolo da metamorfose espiritual pela qual passa cada um dos seres vivos. Mas muitas são as interpretações dos textos alquímicos, e até hoje não se chegou a um consenso sobre o real significado dos símbolos da Alquimia.
Em Simbolismos Herméticos
"Escuro e nebuloso é o início de todas as coisas, mas não o seu fim."
Os grandes personagens do pensamento hermético e esotérico então, anotavam suas investigações em códigos e as chaves decifradoras só eram conhecidas pelos iniciados. Com isso muitos alquimistas se separavam da sociedade, formando seitas secretas e seu engajamento era feito através de juramentos terríveis, mantidos e obedecidos até hoje:
Juramento:
Eu te faço jurar pelo fogo, pelo ar, pela terra e pela água;
Eu te faço jurar pelo mais alto dos céus, pelas profundezas da terra
e pelo abismo do tártaro;
Eu te faço jurar por Mercúrio e por Anubis, pelo rugido do dragão Kerkorubos
e pelo latido do cão tricéfalo, Cérbero, guardião do inferno;
Eu te conjuro pelas três Parcas, pelas três fúrias e pela espada
a não revelar a pessoa alguma nossas teorias e técnicas"
Al-Khemy:
A palavra alquimia, Al-Khemy, vem do árabe e quer dizer "a química".
A transmutação de qualquer metal em ouro, o elixir da longa vida são na realidade coisas minúsculas diante da compreensão do que somos. A Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria, dos grandes conhecimentos e o estudante de alquimia é um andarilho a percorrer as estradas da vida.
O verdadeiro alquimista é um iluminado, um sábio que compreende a simplicidade do nada absoluto. É capaz de realizar coisas que a ciência e tecnologias atuais jamais conseguirão, pois a Alquimia está pautada na energia espiritual e não somente no materialismo e a ciência a muito tempo perdeu este caminho. A Alquimia é o conhecimento máximo, porém é muito difícil de ser aprendida ou descoberta. Podemos levar anos até começarmos a perceber que nada sabemos, vamos então começar imediatamente pois o prêmio para os que conseguirem é o mais alto de todos.
A arte hermética da alquimia já nasceu em lenda e mistério. Mais de dois mil anos antes do início da nossa era, os babilônios e os egípcios, procuravam obter ouro artificialmente, interessavam-se pela transformação dos metais em ouro:
Nessa época, a prática da alquimia era realizada sob o mais absoluto dos segredos, pois era considerada como uma ciência oculta. Sob a influência dessas ciências no Oriente Médio, os alquimistas passaram a atribuir propriedades sobrenaturais às plantas, letras, pedras, figuras geométricas e números que eram usados como amuleto, como o 3, o 4 e o 7.
Pretendia-se, na alquimia, a transformação da matéria, e isto leva a sua putrefação, a partir da qual se produz o "negrume". Por isso, o símbolo da alquimia, é o corvo, ave que aparece fazendo parte de muitos temas herméticos que os antigos deixaram consignados em seus monumentais edifícios e catedrais. O negrume surge devido à presença dominante de Saturno que é considerado pela tradição astrológica e hermética como planeta maléfico e aparece em céus escurecidos.
Saturno preside às depurações e transformações dos metais, especialmente o chumbo em ouro .O negrume é a fase mais longa no caminho da transformação da matéria e por isso, quando chega ao momento da consumação, é substituído por outras fases plenas de claridade e de cor. Segundo as doutrinas herméticas, o branco é a cor dos iniciados que conseguiram deixar de ser profanos e portanto, foram capazes de abandonar as trevas e seguir em busca da luz.Com o branco inicia-se a purificação da matéria.
Os alquimistas usavam fórmulas e recitações mágicas destinadas a invocar de uses e demônios favoráveis as operações químicas, por isso muitos acusados de pacto com o demônio, presos , excomungados e queimados vivos pela inquisição da Igreja Católica. Por uma questão de sobrevivência, os manuscritos alquímicos foram elaborados em formas de poemas alegóricos, incompreensíveis aos não iniciados.
Introdução:
O ideal alquimista não constitui a descoberta de novos fenômenos, ao contrário do que procura cada vez mais intensamente a ciência moderna, mas sim reencontrar um antigo segredo, que ainda é inacessível e inexplicado para a maioria. Ela não é constituída somente de um caminho material, como por exemplo a transmutação de qualquer metal em ouro. Antes de tudo a alquimia é uma arte filosófica, uma maneira diferente de ver o mundo.
Não podemos, no entanto, separar o material do espiritual, uma vez que na Terra estamos encarnados em um corpo, onde um sofre influência do outro, pois na realidade tudo é uma coisa só, uma unidade, o ser humano. Na alquimia ocorre a transmutação da matéria e do espírito ao mesmo tempo. O alquimista adquire conhecimentos irrestritos da natureza, se pondo em um ponto especial de observação, vendo tudo de maneira diferente. Seria como se uma pessoa pudesse ver tanto o aspecto físico nos mínimos detalhes bem como as energias associadas a este corpo. O alquimista estaria em contato total com o universo, enquanto que para todos nós este contato é apenas superficial.
Na realização da Grande Obra, o alquimista consegue obter a pedra filosofal e modificar sua aura eliminando a cobiça e a avidez. Descobre que o ouro material não tem grande valor quando comparado ao ouro interno, ou seja, o caminho espiritual é infinitamente mais importante que as coisas materiais. Todos deveriam se contentar com o básico para sobrevivência do corpo e se dedicar por inteiro a busca de um aperfeiçoamento espiritual. Somente os homens de coração puro e intenções elevadas serão capazes de realizar a Grande Obra.
A corrida atômica se intensificou durante a Segunda guerra mundial, onde vários cientistas desenvolveram a bomba atômica que viria a ser a maior ameaça para a sobrevivência da Terra. Se os alemães tivessem tido acesso a estes conhecimentos antes, não teria sobrado muita coisa em nosso planeta. Portanto se os cientistas tivessem mais consciência e um maior conhecimento das conseqüências de suas descobertas, não teriam divulgado muitas coisas. Os alquimistas já conheciam o poder e os perigos da energia atômica a muito tempo e não divulgaram em função dos riscos inerentes de uma má utilização destes conhecimentos.
Por isso existe um grande segredo em torno da alquimia. A ciência na atualidade se especializou tanto que cada vez mais os cientistas estudam uma parte menor de determinada área. Acreditam que com isso podem avançar muito mais em determinada direção. Assim, perdem a visão do todo, tornando-se menos conscientes da utilização de tais pesquisas, quer seja para o bem ou para mal.
Os cientistas estão mais preocupados com a fama e dinheiro do que com o próprio sentido da ciência. Eles podem ser comparados a empresários capitalistas pois para a maioria o caminho é unicamente material. Quando pensam no aspecto espiritual este se encontra dissociado de tudo o quanto mais acreditam. Eles são os sopradores modernos.
O alquimista é o estudante assíduo da alquimia, aquele que busca o caminho para a iluminação. O soprador é um mercenário que só se interessa pelo ouro que ele poderá produzir e o Adepto é o alquimista que realizou a Grande Obra, ou seja um iluminado.
A alquimia é a mais antiga das ciências e influenciou todas as demais. Tem como principal objetivo compreender a natureza e reproduzir seus fenômenos para conseguir uma ascensão a um estado superior de consciência. Os alquimistas, em suas práticas de laboratório, tentavam reproduzir a pedra filosofal a partir da matéria prima primordial. Com uma pequena parte desta pedra é possível obter o controle sobre a matéria, transformando metais inferiores em ouro e também o Elixir da Longa Vida, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente.
O ouro é considerado o mais perfeito dos metais pois dificilmente se oxida, não perde o brilho e acredita-se que todos os outros metais evoluem naturalmente até ele no interior da terra. Portanto, a transmutação é considerada um processo natural. Os alquimistas somente aceleram este processo, realizando as transmutações em seus laboratórios. Este tipo de conhecimento ficou sendo o mais cobiçado, não pelos alquimistas, mas pelos não iniciados, os sopradores como eram chamados. Eles buscavam a pedra filosofal, que lhes confeririam poderes como a invisibilidade, viagens astrais, curas milagrosas, etc.
Esta pedra filosofal não se constituía necessariamente de um objeto, mas sim energia que pode ser adquirida e controlada. Este conjunto pedra e alquimista são responsáveis dos poderes alcançados. Um não iniciado poderia possuir a pedra e dela não desfrutar toda a sua potencialidade conseguindo, quando muito transformar uma pequena quantidade de chumbo em ouro. A transformação da matéria-prima na pedra filosofal, juntamente com a transformação do indivíduo constitui a Grande Obra.
No laboratório, com experimentos e constantes leituras e releituras, o alquimista nas várias etapas da transformação da matéria, vai gradativamente transformando a própria consciência. Antes do ouro metal, o alquimista deverá encontrar o ouro espiritual dentro de si.
Os ideais e poderes pretendidos pelos alquimistas, nos faz correlacioná-los aos poderes de Cristo, que foi capaz de transmutar água em vinho, multiplicar os pães, andar sobre a água, curar milagrosamente, dentre outros. Ele sempre dizia: "aquele que crê em mim, fará tudo que eu faço e ainda fará coisas maiores".
Os alquimistas buscavam esta pureza e compreensão espiritual, conseguindo assim, realizar estas obras. Portanto, o exemplo de Cristo, além do exemplo espiritual, constitui-se em um meio de descobrir o poder sobre a matéria. Muitos alquimistas consideram Cristo a pedra filosofal. Encontrar a pedra filosofal significa descobrir o segredo da existência, um estado de perfeita harmonia física, mental e espiritual, a felicidade perfeita, descobrir os processos da natureza, da vida, e com isso recuperar a pureza primordial do homem, que tanto se degradou na Terra. Portanto, a Grande Obra eleva o ser a mais alta perfeição: purifica o corpo, ilumina o espírito, desenvolve a inteligência a um ponto extraordinário e repara o temperamento.
A pedra filosofal era gerada a partir da matéria prima primordial, além de outros compostos, no Ovo Filosófico que é um recipiente redondo de cristal onde todos estes compostos vão sendo transformados, em várias etapas, sempre utilizando o forno. Este processo freqüentemente é comparado a uma gestação da pedra filosofal. Isto seria como reproduzir o que a Natureza fez no princípio, quando só existia o caos, porém de maneira mais rápida, dando melhores condições para que ocorram as transformações.
Portanto, a conclusão da Grande Obra, ou seja, o entendimento dos segredos alquímicos, significa adquirir os conhecimentos das leis universais e penetrar em uma dimensão espaço-tempo sagrada, diferente da do cotidiano de todos.
Origem:
A origem da alquimia se perde no tempo, sendo mais antiga do que a história da humanidade. Seu verdadeiro início é desconhecido e envolto em obscuridade e mistério. Assim, seu surgimento confunde-se com a origem e evolução do homem sobre a Terra.
A utilização e o controle do fogo separou o animal irracional do ser humano. Nos primórdios, não se produzia o fogo, porém ele era controlado e utilizado para aquecer, iluminar, assar alimentos, além de servir para manejar alguns materiais, como a madeira. Bem mais tarde conseguiu-se produzir e manufaturar materiais com metal, a partir de metais encontrados na forma livre e posteriormente partindo dos minérios.
Muitos associam a origem da alquimia a herança de conhecimentos de uma antiga civilização que teria sido extinta. Na Terra, já teriam existido inúmeras outras civilizações em diversas épocas remotas, dentre elas várias eram mais evoluídas que a nossa. Estas civilizações tiveram uma existência cíclica, com o nascimento, desenvolvimento e morte ocorrida provavelmente por meio de grandes catástrofes, como a queda de um grande meteoro, inundações, erupções vulcânicas, dentre outras que acabavam por reduzir grandes civilizações a um número ínfimo de sobreviventes ou mesmo por dizimá-las, fazendo com que uma nova civilização brotasse das cinzas.
Os conhecimentos sobre a alquimia estariam impregnados no inconsciente coletivo de todas as civilizações até hoje ou poderiam ter sido transmitidos pelos poucos sobreviventes, desta maneira a alquimia teria resistido ao tempo.
Os textos chineses antigos se referem as "ilhas dos bem aventurados" que eram habitadas por imortais. Acreditava-se que ervas contidas nestas três ilhas após sofrerem um preparo poderiam produzir a juventude eterna, seria como o elixir da longa vida da alquimia.
No ocidente, o Egito é considerado o criador da alquimia. O próprio nome é de origem árabe (Al corresponde ao artigo o), com raiz grega (elkimyâ). Kimyâ deriva de Khen (ou chem), que significa "o país negro", nome dado ao Egito na antigüidade. Outros acham que se relaciona ao vocábulo grego derivado de chyma, que se relaciona com a fundição de metais.
Os alquimistas relacionam a sua origem ao deus egípcio Tote, que os gregos chamavam de Hermes (Hermes Trimegisto). Alguns alquimistas o considerava como um rei antigo que realmente teria existido, sendo o primeiro sábio e inventor das ciências e do alfabeto. Por causa de Hermes a alquimia também ficou conhecida como arte hermética ou ciência hermética.
Os relatos mais remotos de doutrinas que utilizavam os preceitos alquímicos, remontam de uma lenda que menciona o seu uso pelos chineses em 4.500 a.C. Ao que parece ela teria aflorado do taoísmo clássico (Tao Chia) e do taoísmo popular, religioso e mágico (Tao Chiao). Porém os textos alquímicos começaram a surgir na dinastia T'ang, por volta de 600 a.C. Na China, o mais famoso alquimista foi Ko Hung (cujo nome verdadeiro era Pao Pu-tzu, viveu de 249-330 d.C.) que acreditava que com a alquimia poderia superar a mortalidade. Atribui-se a ele a autoria de mais de cem livros sobre o assunto, dos quais o mais famoso é "O Mestre que Preserva sua Simplicidade Primitiva".
Teria aprendido a alquimia por volta de 220 d.C com Tso Tzu. O tratado de Ko Hung, além da alquimia trata também da ciência da alma e das ciências naturais. Sua obra trata tanto do elixir da longa vida bem como da transmutação dos metais. Até então a alquimia chinesa era puramente espiritual e foi Ko Hung que introduziu o materialismo, provavelmente devido a influências externas. Ela foi influenciada também pelo I Ching "O livro das Mutações". Posteriormente seguiu a escola dos cinco elementos, que mesmo assim permaneceu quase que completamente mental-espiritual.
Na China a alquimia também ficou vinculada à preparação artificial do cinábrio (minério do qual se extraía o mercúrio - sulfeto de mercúrio), que era considerado uma substância talismânica associada a manutenção da saúde e a imortalidade. A metalurgia, principalmente o ato da fundição, era um trabalho que deveria ser realizado por homens puros conhecedores dos ritos e do ofício. A transformação espiritual era simbolizada pelo "novo nascimento", associada a obtenção do metal a partir do minério (cinábrio e mercúrio).
A filosofia hindu de 1000 a.C. apresentava algumas semelhanças com a alquimia chinesa, como por exemplo o soma cujo conceito assemelhava-se ao do elixir da longa vida. No Egito a alquimia teria surgido no século III d.C. e demonstrava uma influência do sistema filosófico-religioso da época helenística misturando conhecimentos médicos com metalúrgicos. A cidade de Alexandria era o reduto dos alquimistas. O alquimista grego mais famoso foi Zózimo (século IV), que nasceu em Panópolis e viveu em Alexandria, escreveu uma grande quantidade de obras. Nesta época, várias mulheres dedicavam-se a alquimia, como por exemplo Maria, a judia, que inventou um banho térmico com água muito utilizado nos laboratórios atualmente, o "banho-maria", Kleopatra que possivelmente não seria a Rainha Cleópatra, Copta e Teosébia. Os persas conheciam a medicina, magia e alquimia. A alquimia possuía um pouco da imagem da população de Alexandria, era uma mistura das práticas helenísticas, caldaicas, egípcias e judaicas.
Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aos Árabes. Os árabes, sob a influência dos egípcios e chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente ao redor do ano de 950, inicialmente para a Espanha. Construíram-se escolas e bibliotecas que atraiam inúmeros estudiosos. Conta-se que o primeiro europeu a conhecer a alquimia foi o teólogo e matemático monge Gerbert que mais tarde tornou-se papa, no período de 999/1003, com o nome de Silvestre II. Na Itália Miguel Scott, astrólogo, escreveu uma obra intitulada De Secretis em que a alquimia estava constantemente presente. No século X, a alquimia chinesa renunciou a preparação de ouro e se concentrou mais na parte espiritual. Ao invés de fazerem operações alquímicas com metais, a maioria dos alquimistas realizavam experimentos diretamente sobre seu corpo e espírito. Esta retomada a uma ciência espiritual teve como ponto culminante no século XIII com o taoísmo budaizante, com as práticas da escola Zen.
A alquimia deixou muitas contribuições para a química, como subproduto de seus estudos, dentre eles podemos citar: a pólvora, a porcelana, vários ácidos (ácido sulfúrico), gases (cloro), metais (antimônio), técnicas físico-químicas (destilação, precipitação e sublimação), além de vários equipamentos de laboratório. Na China produzia-se alumínio no século II e a eletricidade era conhecida pelos alquimistas de Bagdá desde o século II a.C.
Como aprender:
"Ora, lege, lege, relege, labora et invenier" (ore, lê, lê, relê, trabalhe e encontrarás).
Esta era uma das primeiras grandes lições que o mestre alquimista ensinava a seus discípulos.
A literatura alquímica produzida pelos iniciados é bastante complexa por estar em linguagem hermética de difícil compreensão. Portanto para aqueles que pretendem se aprofundar na alquimia, o primeiro passo é ler os livros gerais para compreender os fundamentos e começar a familiarizar-se com a interpretação dos textos herméticos. Cada livro deve ser relido até a obtenção de uma compreensão mais profunda, sendo que as releituras devem ser intercaladas entre os vários textos. O último livro lido ou relido mostrará o conhecimento de todos os demais, assim como os primeiros irão ajudar a entender o último. O estudante deve se fixar principalmente nos livros que mais lhe agrada.
Apesar de tanto estudo, a maior parte do conhecimento ainda ficará incompreendida e só clareará na prática diária, ou seja, fazendo experiências em laboratório. A paciência é uma grande virtude a ser desenvolvida, pois vários anos de estudo teóricos e práticos são necessários para alcançar uma melhor compreensão e posteriormente a conclusão da Grande Obra, sendo que no caminho muitos fracassos ocorrerão. A maior parte dos que se dedicam a alquimia desistem e muitos, apesar de não desistirem, não a compreendem mesmo durante toda uma vida. Dos poucos que conseguem concluir a Grande Obra, a maior parte leva mais da metade de sua existência para alcançar.
A iniciação talvez seja um processo semelhante ao da criação da própria pedra filosofal. Ela é considerada como um novo nascimento, a gênese para aquele que recebeu a luz e agora pode direcionar-se a caminho de um novo começo, com uma outra consciência. Constitui a morte dos conceitos errôneos e o renascimento das coisas puras e verdadeiras.
A alquimia é de difícil compreensão porque seus ensinamentos referem-se, ao mesmo tempo, às operações de laboratório e ao caminho de uma evolução psíquica e espiritual. Portanto os ensinamentos devem ser interpretados em todos os aspectos. A observação mais acurada da natureza de todos os seus fenômenos e manifestações deve fazer parte do dia-a-dia do estudante, ou seja, ele deve sempre estar atento as transformações, aos ciclos astrológicos (do sol, da lua, dos planetas) e terrestres ( da água e dos nutrientes) e aos pequenos detalhes (dos animais, vegetais e minerais), pois todo o conhecimento alquímico, inclusive sua linguagem, provém destas observações e sabendo interpretá-las fica mais fácil compreender a alquimia.
A dica de alguns alquimistas é que o estudante faça seu laboratório em local isolado, não divulgue para ninguém suas intenções devendo ser perseverante, dedicado, calmo, paciente, honesto, caridoso, acredite em Deus e principalmente que consiga um capital para poder dedicar-se totalmente aos estudos, incluindo além das despesas básicas, livros e equipamentos para o laboratório, ou que consiga uma atividade que possibilite uma grande disponibilidade para a dedicação ao estudo. Cada um deve procurar o melhor caminho para obter tempo e recursos para uma total dedicação.
O encontro com o mestre:
Apesar do estudante ter lido inúmeros livros dos iniciados, realizado experimentos em laboratório e possua inteligência suficiente, ainda não será capaz de atingir o cerne dos segredos "sozinho". A literatura hermética é uma dádiva para aqueles que conhecem os segredos e uma tortura para aqueles que não o conhecem. "Ao que tem, lhe será dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado". Quando o estudioso de alquimia estiver preparado, ou seja, quando esgotarem suas possibilidades de estudos teóricos e práticos e os conhecimentos estiverem presentes em seu consciente e inconsciente, ele encontrará a figura de um mestre que o conduzirá ao caminho da sabedoria e iluminação, tornando-o um iniciado na arte sagrada podendo assim concluir a Grande Obra.
Este mestre pode se revelar na forma de anjo ou espírito. Poucos foram os que encontraram um mestre vivo que lhes passasse os grandes conhecimentos, pois os alquimistas não revelavam seus segredos nem para seus próprios filhos, somente para os puros de espírito que estiverem preparados. O estado de semiconsciência, necessário para obter o sonho ou visão é normalmente atingido após longas horas de concentração, meditando sobre os livros ou quando parado no laboratório esperando e observando as transformações dentro dos recipientes alquímicos.
Nos relatos do encontro com um mestre, normalmente este é um homem de meia idade, veste roupas simples, têm cabelos lisos e negros, estatura mediana, magro, rosto pequeno e comprido e não tem barba. Estas são as características de Saturno, que é o "sujeito dos Sábios", o velho, o planeta mais longe da Terra. Podendo designar também a matéria-prima.
Linguagem hermética:
Animais normalmente tem um significado especial, como por exemplo, a representação dos quatro elementos. O unicórnio ou o veado representam a terra, peixes a água, pássaros o ar e a salamandra o fogo. O corvo simboliza a fase de putrefação do processo, que fica da cor negra. Enquanto que um tonel de vinho representa a fermentação.
A caverna representa a fase de dissolução, quando a matéria se aprofunda, se racha e se abre. Em muitos textos os metais estão representados pelos planetas correspondentes (veja os sete metais) pois eram preparados elixires de outros metais, além do ouro e da prata. A balança representa o ar, a sublimação, as proporções naturais. A figura de um andrógino ou de Adão e Eva, representam a matéria prima, composta do mercúrio e do enxofre.
O anjo simboliza a água - "Espírito da Pedra" A matéria-prima, bem como o próprio alquimista, podem ser representados pelo bobo, pelo peregrino ou pelo viajante. A imagem de uma rocha, cavernas, montanhas e outras representações de grandes blocos de pedra, sob o qual encontram-se tesouros. A cena ainda pode conter uma árvore, uma nascente, um dragão montando guarda, mineiros trabalhando, isto tudo evoca a matéria-prima, que também é comparada à virgem, pois ainda não recebeu o princípio masculino, ou com uma prostituta que é capaz de receber todos os princípios masculinos, comparando assim a matéria-prima com a facilidade de unir-se aos metais. Ë capaz de abrigar dentro de si todos os metais, apesar de não ser metálica. Os alquimistas também chamavam a matéria-prima de lobo cinzento.
Uma mendiga ou uma velha representa o aspecto desprezível e repulsivo da matéria-prima ou raiz metálica. O leite da virgem designa o mercúrio comum ou primeiro mercúrio por fluir sem cessar de uma coisa a outra, alimentar tudo e passando de um ser a outro, até mesmo da vida para a morte e vice-versa. O eixo do mundo ou o eixo do trabalho do alquimista é representado pela árvore em que a matéria-prima constitui a raiz.
Uma luta entre o dragão alado contra o dragão áptero, de um cão com uma cadela ou da salamandra com a rêmora, representam o combate entre o volátil e o fixo, o feminino e o masculino, ou o mercúrio e o enxofre, os dois princípios que estão contidos na matéria. Enquanto que a união entre estes dois princípios é representada pelo casamento do rei e da rainha, do homem de vermelho com a mulher de branco, do irmão com a irmã (pois eles provém de uma mesma matéria mãe), de Apolo e Diana, do sol e da lua ou juntar a vida à vida. Normalmente a este casamento precede morte e tristeza.
Apanhar um pássaro significa fixar o volátil. O leão verde normalmente é associado ao sal. A pessoa iniciável ou a substância inicial (matéria-prima) pode ser representada pelo filho mais jovem de uma viúva (que representa Ísis) ou de um rei, um soldado que já cumpriu o serviço militar, um aprendiz de ferreiro, um jovem pastor, o filho de um rei em idade de se casar e outros casos semelhantes. O abismo, um recife e outros perigos de uma viagem representam os cuidados ou os perigos que o fogo conduzido inadequadamente podem causar.
O dissolvente universal tanto é associado ao sal como ao mercúrio normalmente é representado por uma fonte, leão verde, água da vida ou da morte, água ígnea, fogo aquoso, água que não molha as mãos, água benta, vento, espada, lanterna, cervo, um velho, um servidor, o peregrino, o louco, mãe louca, dragão, serpente, Diana, cão, dentre outros. Os alquimistas utilizam também alfabetos secretos, codificados, anagramas e criptografia. Além de simples sinais que identificam uma operação, substância ou objeto.
Princípios:
Os quatro elementos e os três princípios:
A alquimia além do aspecto espiritual, constituí uma verdadeira ciência que tem como finalidade compreender a matéria e o cosmo, ou seja, o microcosmo e o macrocosmo, além de tentar reproduzir de forma mais rápida o que a natureza leva milênios para conseguir. Como em qualquer área de conhecimento, a alquimia possuía uma linguagem própria. Para tentar transmitir conhecimentos que não haviam palavras específicas para expressar eles utilizaram termos conhecidos, que transmitia uma idéia rudimentar de algum evento. Assim utilizavam os termos Água, Terra, Ar e Fogo para explicar os quatro elementos, correlacionando-os respectivamente com o estados líquido, sólido, gasoso e a energia. O fogo simbolizava todos os tipos de energia, inclusive a energia imaterial dos corpos, o "éter", ou estado "etéreo". O conceito de estado gasoso não ficou conhecido pelo ocidente até o século XVIII com as pesquisas de Lavoisier. Isto demonstra o quanto os Alquimistas estavam adiantados em relação aos sábios de seu tempo.
A alquimia além do aspecto espiritual, constituí uma verdadeira ciência que tem como finalidade compreender a matéria e o cosmo, ou seja, o microcosmo e o macrocosmo, além de tentar reproduzir de forma mais rápida o que a natureza leva milênios para conseguir. Como em qualquer área de conhecimento, a alquimia possuía uma linguagem própria. Para tentar transmitir conhecimentos que não haviam palavras específicas para expressar eles utilizaram termos conhecidos, que transmitia uma idéia rudimentar de algum evento. Assim utilizavam os termos Água, Terra, Ar e Fogo para explicar os quatro elementos, correlacionando-os respectivamente com o estados líquido, sólido, gasoso e a energia. O fogo simbolizava todos os tipos de energia, inclusive a energia imaterial dos corpos, o "éter", ou estado "etéreo". O conceito de estado gasoso não ficou conhecido pelo ocidente até o século XVIII com as pesquisas de Lavoisier. Isto demonstra o quanto os Alquimistas estavam adiantados em relação aos sábios de seu tempo.
Água - penetrante, dissolvente e nutritiva Terra - solidez que estabiliza a matéria, suporte para o líquido Ar - gasoso, expansivo, volátil Fogo - energia que acelera o processo, aquece, ilumina A Quintessência - Éter - equilibra e penetra nos corpos, é a força viva A terra e a água constituem estados visíveis, enquanto o fogo e o ar são estados invisíveis.
Os quatro elementos porém não eram suficientes para expressar todas as características e assim os alquimistas adotaram os termos Enxofre, Mercúrio e o Sal para expressar os três princípios e, da mesma maneira que os quatro elementos, não representavam as substâncias mencionadas em si, mas sim as suas propriedades materiais que poderiam ser retiradas ou acrescentadas as substâncias, possivelmente por reações químicas ou transmutações.
Enxofre - princípio fixo - representa as propriedades ativas - combustibilidade, a ação corrosiva, o poder de atacar os metais, e também o princípio ativo ou masculino, o movimento, a forma, o quente. É considerado o embrião da pedra e alimentado pelo mercúrio, pois está contido em seu ventre. Também é considerado a energia animadora e constitui o objetivo da Grande Obra.
Mercúrio - princípio volátil - representava as propriedades passivas - maleabilidade, brilho, fusibilidade, a fraca tensão de vapor, o escorregadio que toma várias formas e o fugidio. Além de designar a matéria, designa também outros aspectos como: o princípio passivo ou feminino, o inerte, o frio. O mercúrio também pode designar a matéria-prima, é considerado a mãe dos metais ou a água primitiva que deu origem a todos eles. Este é o mercúrio segundo, mercúrio filosófico ou mercúrio duplo que contém os dois princípios, o mercúrio e o enxofre. O primeiro mercúrio ou mercúrio comum também é chamado de dissolvente universal.
O mercúrio é ao mesmo tempo o caminho e o andarilho, com a Grande Obra representando uma viagem. Estes dois princípios possuem as propriedades contrárias e a mistura de propriedades contrárias é muito importante na alquimia, ou seja, o dualismo enxofre-mercúrio de todas as coisas.
O mercúrio também é chamado de sal dos metais. Na realidade o mercúrio no final da obra adquire a tríplice qualidade.
Sal - também conhecido por arsênico - é o meio de união entre as propriedades do Mercúrio e as do Enxofre, como uma força de interação, muitas vezes associado a energia vital, que une a alma ao corpo. No ser humano, o enxofre seria o corpo físico; o mercúrio, a alma e o sal, o espírito mediador. Esse sal normalmente é relatado como sendo um fogo aquoso ou uma água ígnea e é obtido a partir do mercúrio comum em conjunção com o fogo, obtendo assim a chamada "água que não molha as mãos". Assim como o mercúrio, o sal também é relatado como sendo o dissolvente universal. Na verdade o fixo e o volátil nunca podem estar separados, não existe mercúrio que não contenha o enxofre, por isso, as vezes o sal aparece com o nome de um deles dependendo da fase da operação. O sal protege os metais para que no processo não sejam totalmente destruídos e reste assim a semente, que por seu intermédio nascerá algo novo.
Sal - também conhecido por arsênico - é o meio de união entre as propriedades do Mercúrio e as do Enxofre, como uma força de interação, muitas vezes associado a energia vital, que une a alma ao corpo. No ser humano, o enxofre seria o corpo físico; o mercúrio, a alma e o sal, o espírito mediador. Esse sal normalmente é relatado como sendo um fogo aquoso ou uma água ígnea e é obtido a partir do mercúrio comum em conjunção com o fogo, obtendo assim a chamada "água que não molha as mãos". Assim como o mercúrio, o sal também é relatado como sendo o dissolvente universal. Na verdade o fixo e o volátil nunca podem estar separados, não existe mercúrio que não contenha o enxofre, por isso, as vezes o sal aparece com o nome de um deles dependendo da fase da operação. O sal protege os metais para que no processo não sejam totalmente destruídos e reste assim a semente, que por seu intermédio nascerá algo novo.
Os sete metais:
Na natureza, a terra contém "sementes" que dão origem aos metais por um processo de evolução e aperfeiçoamento. Todos os metais, com o tempo, transformar-se-ão em ouro que contém o equilíbrio perfeito dos quatro elementos. Na alquimia não existe matéria morta e todas as substâncias, animal, vegetal ou mineral, são dotadas de vida e movimento, ou seja, possuem suas energias características.
Ouro - representado pelo Sol.
Prata - representado pela Lua.
Mercúrio - representado pelo planeta Mercúrio.
Estanho - representado por Júpiter.
Chumbo - representado por Saturno, por ser considerado pesado e lento.
Cobre - representado por Vênus, maleabilidade, sossego, beleza e prazer.
Ferro - representado por Marte.
Prata - representado pela Lua.
Mercúrio - representado pelo planeta Mercúrio.
Estanho - representado por Júpiter.
Chumbo - representado por Saturno, por ser considerado pesado e lento.
Cobre - representado por Vênus, maleabilidade, sossego, beleza e prazer.
Ferro - representado por Marte.
A unidade da matéria e do universo:
O mundo é como um grande organismo (macrocosmo), enquanto que o homem é um pequeno mundo (microcosmo), esta é uma das interpretações da frase: "O que está em cima é como o que está em baixo". O próprio laboratório do alquimista é um microcosmo onde ele tenta reproduzir de maneira mais acelerada um processo semelhante ao da criação do mundo.
Toda matéria (por matéria fica entendido tudo que existe no universo, até mesmo a energia pode estar revestida pela matéria) é constituída de uma mesma unidade comum a todas as substâncias. A partir desta "semente" pode-se produzir infinitas combinações e infinitas substâncias. O símbolo alquímico do ouroboros, que é a figura de uma serpente mordendo a própria calda formando um círculo, representa estas constantes transformações em que nada desaparece nem é criado, tudo é transformado como o princípio da conservação de energia, ou primeira lei da termodinâmica, postulado muito tempo depois.
Portanto, esta unidade da matéria é única e a mesma para todas as coisas, podendo combinar-se produzindo uma variedade infinita de substâncias e energias. Matéria e energia provém de uma mesma entidade. Einstein unificou a interconversão entre matéria e energia, na equação E= m.c2 (E = energia liberada; m = matéria transformada e c = velocidade da luz).
Os alquimistas procuram reduzir a matéria à unidade comum, que não são os átomos, para assim poderem reestruturá-la, tornando possível a transmutação. Esta unidade da matéria constitui tudo que existe, desde os átomos que se combinam para formar as moléculas e estas irão formar outras substâncias mais complexas, os organismos até os planetas que formam os sistemas e galáxias. Portanto, todas as coisas possuem a mesma unidade fundamental, este é o postulado fundamental da alquimia "Omnia in unum" (Tudo em Um).
O caos primordial que deu origem ao universo é comparado no reino mineral à matéria-prima, que é uma massa em estado de desordem que dará origem à pedra filosofal.
Deus - o mundo celeste e o terreno:
Tudo o que existe material ou espiritual constitui uma única unidade. O divino é expresso como sendo "o círculo cujo centro está em toda parte e a circunferência em parte alguma". Portanto, todas as coisas surgiram do mesmo Criador, o mundo terreno é constituído pelos mesmos componentes que o mundo celeste.
Um dos grandes problemas de compreensão dos fundamentos da alquimia consiste na interpretação do espírito que só pode ser compreendido remontando a uma memória muito antiga, da época em que todos os seres do mundo celeste e do mundo terreno se comunicavam e o espírito circulava livremente entre todos os seres.
Um dos grandes problemas de compreensão dos fundamentos da alquimia consiste na interpretação do espírito que só pode ser compreendido remontando a uma memória muito antiga, da época em que todos os seres do mundo celeste e do mundo terreno se comunicavam e o espírito circulava livremente entre todos os seres.
Muitos alquimistas foram grandes profetas como Nostradamos, Paracelso, dentre outros e todos eles acreditavam que em breve, no fim de mais um ciclo terrestre, haveria uma grande catástrofe que seria um novo começo para a humanidade. Restaria uma consciência coletiva, a mesma que deu origem a alquimia em outros ciclos.
O dualismo sexual:
A energia original é criada pela junção dos princípios masculino e feminino (sol e lua). Muitos alquimistas constituem casais na busca da Grande Obra, porém para que ocorra uma perfeita união alquímica este casal, ou seja, estas duas metades devem ser complementares formando um único ser (como a figura alquímica do andrógino). Contudo é muito difícil encontrar um par que produza uma união tão perfeita.
A energia original é criada pela junção dos princípios masculino e feminino (sol e lua). Muitos alquimistas constituem casais na busca da Grande Obra, porém para que ocorra uma perfeita união alquímica este casal, ou seja, estas duas metades devem ser complementares formando um único ser (como a figura alquímica do andrógino). Contudo é muito difícil encontrar um par que produza uma união tão perfeita.
O Cosmo:
O cosmo é visto como um ser vivo sendo que seus constituintes tem espírito e propósito definido. As estrelas exalam um campo de energia que pode ser sentido e utilizado pelo homem e assim obter as transformações.
O cosmo é visto como um ser vivo sendo que seus constituintes tem espírito e propósito definido. As estrelas exalam um campo de energia que pode ser sentido e utilizado pelo homem e assim obter as transformações.
A vida:
Existe uma crença na alquimia da criação artificial de um ser humano, o homúnculo ou Golem, porém estes relatos de alguns alquimistas célebres poderia referir-se de forma figurada ao processo de fabricação da pedra filosofal, onde o homúnculo representaria a matéria prima para a fabricação da pedra ou então uma fase da iniciação em que o homem ressurge após a morte do outro já degradado.
Existe uma crença na alquimia da criação artificial de um ser humano, o homúnculo ou Golem, porém estes relatos de alguns alquimistas célebres poderia referir-se de forma figurada ao processo de fabricação da pedra filosofal, onde o homúnculo representaria a matéria prima para a fabricação da pedra ou então uma fase da iniciação em que o homem ressurge após a morte do outro já degradado.
Na concepção alquímica tudo o que existe é vivo, até mesmo os minerais. Os metais vivem, crescem, reproduzem-se e evoluem. Portanto qualquer metáfora sobre seres vivos podem estar referindo-se também ao reino mineral. A natureza e todos os seus constituintes devem ser respeitados para que a harmonia perfeita possa ser mantida. Esta consciência opõe-se claramente a forma de encarar a natureza até hoje, em que esta deve ser explorada o máximo possível e ainda consideram isto a evolução da humanidade. Reaprender a ver, sentir e ouvir a natureza, significa incorporar-se a ela, para relembrar o remoto passado quando fazíamos parte dela integralmente.
O amor:
Todo o conhecimento alquímico está alicerçado no amor e por isso inacessível aos processos científicos atuais. A união pelo amor está sempre presente em qualquer obra alquímica representando uma energia que une dois princípios ou dois materiais, tornado-os um só. De forma figurada é descrita como o casamento do Sol e da Lua, do enxofre e do mercúrio, do Rei e da Rainha, do Céu e da Terra ou do irmão e da irmã, por terem vindo da mesma raiz ou mesma substância.
Todo o conhecimento alquímico está alicerçado no amor e por isso inacessível aos processos científicos atuais. A união pelo amor está sempre presente em qualquer obra alquímica representando uma energia que une dois princípios ou dois materiais, tornado-os um só. De forma figurada é descrita como o casamento do Sol e da Lua, do enxofre e do mercúrio, do Rei e da Rainha, do Céu e da Terra ou do irmão e da irmã, por terem vindo da mesma raiz ou mesma substância.
Astrologia:
Na alquimia a astrologia exerce um papel fundamental desde a escolha do momento certo para o início da obra, da colheita dos materiais utilizados, até o momento mais propício para o alquimista trabalhar.
Na alquimia a astrologia exerce um papel fundamental desde a escolha do momento certo para o início da obra, da colheita dos materiais utilizados, até o momento mais propício para o alquimista trabalhar.
Laboratório:
A prática alquímica, de maneira extremamente resumida, consiste em pegar a prima materia (matéria-prima primordial) eliminar as suas impurezas (morte e renascimento), separar seus componentes (mercúrio e enxofre) e reuni-los novamente (por intermédio do sal) fixando os elementos voláteis, formando assim a pedra filosofal. Seria como "libertar o espírito por meio da matéria e a própria matéria por meio do espírito", ou ainda, fazer do fixo, volátil e do volátil,o fixo, onde não se pode fazer cada etapa independentemente.
A prática alquímica, de maneira extremamente resumida, consiste em pegar a prima materia (matéria-prima primordial) eliminar as suas impurezas (morte e renascimento), separar seus componentes (mercúrio e enxofre) e reuni-los novamente (por intermédio do sal) fixando os elementos voláteis, formando assim a pedra filosofal. Seria como "libertar o espírito por meio da matéria e a própria matéria por meio do espírito", ou ainda, fazer do fixo, volátil e do volátil,o fixo, onde não se pode fazer cada etapa independentemente.
O alquimista é uma peça fundamental nos experimentos e não somente um simples observador. O experimento e o experimentador constituem uma única coisa na alquimia. Este ponto de vista do experimentador como participante está agora sendo retomado pela física quântica, alterando o termo observador para participante. Portanto, mesmo tendo o conhecimento prático do processo, se tiver perdido a pureza do espírito, a Grande Obra não poderá ser concluída.
Vários alquimistas relatam doze processos, em três etapas ou três obras, para a realização da Grande Obra que, contudo, não correspondem literalmente aos nomes conhecidos. São eles:
Calcinação - constitui a purificação do primeiro material pelo fogo, sem contudo diminuir seu teor de água. Solução ou dissolução - a parte sólida é dissolvida na água, porém é relatado que esta água não molha a mão. A água pode ser o próprio mercúrio. Esta é uma "dissolução filosófica" em que o solvente mata os metais, portanto esta fase é um símbolo da morte para os três reinos.
Calcinação - constitui a purificação do primeiro material pelo fogo, sem contudo diminuir seu teor de água. Solução ou dissolução - a parte sólida é dissolvida na água, porém é relatado que esta água não molha a mão. A água pode ser o próprio mercúrio. Esta é uma "dissolução filosófica" em que o solvente mata os metais, portanto esta fase é um símbolo da morte para os três reinos.
Separação - o mercúrio é separado do enxofre. Fornecendo um calor externo adequado, o mercúrio que contém o enxofre interno coagula a si mesmo graças a um artificio que constitui um segredo, o secretum secretorum, que é uma marca divisória entre a alquimia e a química. Este artifício consiste, metaforicamente, em capturar um raio de sol, condensá-lo, aprisioná-lo em um frasco hermeticamente fechado e alimentá-lo com o fogo. A terra fica em baixo enquanto o espírito sobe. Esta etapa completa a primeira obra e quando concluída corretamente pode se ver a formação de uma estrela dentro do frasco.
Conjunção - o mercúrio e o enxofre são novamente unidos. Toda a operação deve ser realizada no mesmo recipiente, sendo que nesta fase o frasco é hermeticamente fechado.
Putrefação - o calor mata os corpos e a putrefação ocorre. Aparece uma coloração escura, enegrecida. Congelamento - nesta fase aparece uma coloração esbranquiçada, um calor brando é quem promove esta mudança. Cibação - à matéria seca deve ser adicionado os componentes necessários para alimentá-la.
Sublimação - fase em que o corpo torna-se espiritual e o espírito corporal, ou seja, volatilizar o fixo e fixar o volátil, sendo que um processo depende do outro e não é possível fixar um sem volatilizar o outro. Para esta fase é relatado uma duração de quarenta dias. Porém, todo esse processo que se encerra com a sublimação teve início na conjunção e constitui a segunda obra. Fermentação - adiciona-se ouro para tornar o já existente mais ativo.
Sublimação - fase em que o corpo torna-se espiritual e o espírito corporal, ou seja, volatilizar o fixo e fixar o volátil, sendo que um processo depende do outro e não é possível fixar um sem volatilizar o outro. Para esta fase é relatado uma duração de quarenta dias. Porém, todo esse processo que se encerra com a sublimação teve início na conjunção e constitui a segunda obra. Fermentação - adiciona-se ouro para tornar o já existente mais ativo.
Exaltação - processo semelhante a sublimação, seria uma ressublimação.
Multiplicação - uma quantidade maior de energia é acrescida nesta etapa, porém não é necessariamente a matéria que aumenta. Projeção - teste final da pedra em seus usos normais, como a transmutação. O agente da dissolução é convertido em paciente que sofre a operação na fase da coagulação. Por isso a operação é comparada a brincadeira de criança de "pular carniça" em que ora um pula o outro e ora é pulado.
A matéria-prima:
Esta primeira matéria que dará origem a pedra filosofal constitui um dos grandes segredos da alquimia. Normalmente é descrita como algo desprezado, inferior e sem valor. Pode ser encontrado em todos os lugares, é conhecido por todos, é varrido para fora de casa, as crianças brincam com ele, porém possui o poder de derrubar soberanos.
Esta primeira matéria que dará origem a pedra filosofal constitui um dos grandes segredos da alquimia. Normalmente é descrita como algo desprezado, inferior e sem valor. Pode ser encontrado em todos os lugares, é conhecido por todos, é varrido para fora de casa, as crianças brincam com ele, porém possui o poder de derrubar soberanos.
Dentre os não iniciados, cada um aposta em um tipo de material tanto do reino animal, vegetal como mineral. ários utilizaram minérios (especialmente os de chumbo, o cinabre que contém enxofre e mercúrio, o stibine um raro mineral sulfuroso, a galena que é magnética), cinzas, fezes, barro, sangue, cabelos. A maioria deles emprega a própria terra, recolhida em local preservado. A terra estaria impregnada de energia cósmica, com a água que contém.
Esta matéria não está somente no reino do psiquismo, como afirmava Jung, ela tem também sua expressão no reino material através de um mineral que possui propriedades vegetativas. Descobrir a matéria-prima não é o principal, mas sim erguê-la a um ponto privilegiado para as operações subseqüentes. Esta abordagem só será conseguida quando o alquimista deixa de lado a fronteira fictícia entre os elementos constitutivos de sua personalidade (física e espiritual) e o universo.
Ela normalmente é relacionada ao caos da gênese, a base de todo o processo, que tanto é material como imaterial. Para descobrir a matéria-prima mineral o operador e o objeto, observador e o observado, devem estar unidos. Isto significa se abstrair da visão lógica e desenvolver uma visão intuitiva. Esta visão pode aparecer após um longo período de reflexão sobre os impasses insolúveis da alquimia, após um estímulo externo como o barulho do vento, das ondas do mar, do trovão e outros. Caso contrário ela permanecerá escondida por uma roupagem ou uma casca como o ovo.
O orvalho:
O orvalho normalmente é utilizado para umedecer (banhar e nutrir) a matéria-prima. Como se condensa lentamente e desce da atmosfera está impregnado da energia cósmica. A melhor época de recolher o orvalho vai do equinócio de primavera ao solstício de verão, pois possui uma maior energia. Normalmente é recolhido com lençóis estendidos sobre vegetação rasteira sem, no entanto, tocá-la.
O orvalho normalmente é utilizado para umedecer (banhar e nutrir) a matéria-prima. Como se condensa lentamente e desce da atmosfera está impregnado da energia cósmica. A melhor época de recolher o orvalho vai do equinócio de primavera ao solstício de verão, pois possui uma maior energia. Normalmente é recolhido com lençóis estendidos sobre vegetação rasteira sem, no entanto, tocá-la.
As cores da Grande Obra:
Nas várias etapas do processo a matéria vai mudando de cor, primeiro aparecendo uma massa enegrecida, que passa a esbranquiçada e finalmente avermelhada. A cor negra seria a cor da fase da putrefação, a cor branca se inicia na fase de dissolução e a cor vermelha constitui a fase final do processo, ou seja, a pedra filosofal. Podem também aparecer cores intermediárias como o amarelo e mesmo as cores do arco-íris, também chamadas de cores da cauda do pavão. A observação destas cores é muito importante para saber se a obra está evoluindo de maneira correta. Outro indício da conclusão constitui na junção de cristais em forma de estrela na superfície do líquido, ou um som parecido com o canto de cisnes.
Nas várias etapas do processo a matéria vai mudando de cor, primeiro aparecendo uma massa enegrecida, que passa a esbranquiçada e finalmente avermelhada. A cor negra seria a cor da fase da putrefação, a cor branca se inicia na fase de dissolução e a cor vermelha constitui a fase final do processo, ou seja, a pedra filosofal. Podem também aparecer cores intermediárias como o amarelo e mesmo as cores do arco-íris, também chamadas de cores da cauda do pavão. A observação destas cores é muito importante para saber se a obra está evoluindo de maneira correta. Outro indício da conclusão constitui na junção de cristais em forma de estrela na superfície do líquido, ou um som parecido com o canto de cisnes.
A Temperatura:
A temperatura do forno em cada etapa do trabalho deve ser rigorosamente controlada. O aquecimento deve ser aumentado de forma gradual e bem lenta. A primeira etapa (putrefação) pode durar quarenta dias e a temperatura desta é compara a do ventre ou do seio materno. Aquecendo-se muito corre o risco de fracasso ou mesmo de explosão.
A temperatura do forno em cada etapa do trabalho deve ser rigorosamente controlada. O aquecimento deve ser aumentado de forma gradual e bem lenta. A primeira etapa (putrefação) pode durar quarenta dias e a temperatura desta é compara a do ventre ou do seio materno. Aquecendo-se muito corre o risco de fracasso ou mesmo de explosão.
Via úmida:
A via úmida, como o próprio nome já indica, é realizada com água (do orvalho). Esta via é muito lenta, podendo durar meses ou anos e oferece menores riscos. As temperaturas nas várias etapas são consideravelmente menores, tendo em vista que a água ferve a 100 oC. O recipiente utilizado é um balão de vidro ou cristal (também chamado de ovo filosófico, por seu formato) que suporta bem as temperaturas requeridas nesta via. Nunca se deve deixar ferver, pois pode haver uma explosão devido ao aprisionamento de gases no recipiente hermeticamente fechado.
A via úmida, como o próprio nome já indica, é realizada com água (do orvalho). Esta via é muito lenta, podendo durar meses ou anos e oferece menores riscos. As temperaturas nas várias etapas são consideravelmente menores, tendo em vista que a água ferve a 100 oC. O recipiente utilizado é um balão de vidro ou cristal (também chamado de ovo filosófico, por seu formato) que suporta bem as temperaturas requeridas nesta via. Nunca se deve deixar ferver, pois pode haver uma explosão devido ao aprisionamento de gases no recipiente hermeticamente fechado.
Via seca:
Esta via é bem mais rápida, dura apenas sete dias, porém é bem mais perigosa pois pode haver explosão. Tudo é feito em um cadinho, pequeno recipiente de porcelana aberto em cima com a aparência de um copo, que resiste a altíssimas temperaturas. Não há adição de água. É raramente relatada e praticada, porém os alquimistas que a praticaram a consideram com muito mais chances de obter sucesso.
Esta via é bem mais rápida, dura apenas sete dias, porém é bem mais perigosa pois pode haver explosão. Tudo é feito em um cadinho, pequeno recipiente de porcelana aberto em cima com a aparência de um copo, que resiste a altíssimas temperaturas. Não há adição de água. É raramente relatada e praticada, porém os alquimistas que a praticaram a consideram com muito mais chances de obter sucesso.
Uma outra via seca também relatada é a diretíssima, que seria quase instantânea durando apenas três dias. Esta seria realizada a partir da emanação de um tipo de energia na forma de raio diretamente no cadinho e no corpo do alquimista. Porém seria extremamente perigosa podendo até mesmo fazer desaparecer o corpo do alquimista.
Conclusão:
Os sábios alquimistas deixaram escrito nos textos sagrados, afirmaram que a obtenção do ouro resultou num fracasso pela falta de concentração e preparação espiritual daqueles que realizaram as experiências.
Os sábios alquimistas deixaram escrito nos textos sagrados, afirmaram que a obtenção do ouro resultou num fracasso pela falta de concentração e preparação espiritual daqueles que realizaram as experiências.
O significado mais puro da alquimia consiste em transmutar a própria natureza humana e libertar as pessoas dos desejos que as afligem.
Os preceitos e axiomas alquímicos encontram-se condenados na misteriosa "Tábua Esmeraldina"- A esmeralda era considerada como a pedra preciosa mais formosa e mais cheia de simbolismo.
Era a flor do céu- Um dos quarenta e dois livros da doutrina hermética atribuídos `a Hermes Trimegisto, no qual se recolhe a quinta essência da alquimia.
e o que está em cima é como o que está em baixo"
- Alquimia Latino-Americana Pré-Histórica
- Alquimia Interior
- Alquimia Européia
- Alquimia Chinesa
- Alquimia de Kiev
- Alquimia Mesopotâmica
- Alquimia Egípcia-Antiga
- Alquimia Judaica
- Alquimia Sufi
- Alquimia Orychiana
- Alquimia Aborígene
- Alquimia Hermética
- Alquimia Hindu
- Alquimia Egípcia
- Alquimia Mental
- Alquimia Grega-Clássica
- Alquimia Coreana
- Alquimia Islâmica
- Alquimia da Floresta Amazônica ... e etc...
Todas elas e muitas mais são materiais de Aprendizado Sabersófico, ou seja, tanto a transmutação física de matéria densa, seja o espírito encarnado podem passar por mutações energética e bem notáveis com o estudo prático e teórico avançado;
Iniciada Geovanna Linnervestr: Adepto Lucano, gostaria que pudesse me responder a seguinte pergunta, Isaac Newton foi realmente um Alquimista assim como Galileu Galilei?
Adepto Lucano: Iniciada Geovanna Linnervestr, sim o Grande Renomado Cientista que compilou a Lei da Gravidade como Lei Universal de nosso Planeta foi um Alquimista como Galileu Galilei, seu nome foi encontrado em uma lista das antigas sociedades esotéricas, como a Rosa-Cruz, veja um trecho sobre o assunto:
O movimento rosa-cruz
A sociedade secreta rosa-cruz,foi possivelmente a que maior influência exerceu sobre Newton. Apesar de o movimento rosa-cruz ter causado uma grande curiosidade entre os acadêmicos europeus durante o século XVII, à época de Newton já havia atingido a maturidade e se tornara algo menos sensacionalista. O movimento teve uma profunda influência sobre Newton, particularmente nas pesquisas sobre alquimia e filosofia.
A crença rosa-cruz de serem especialmente escolhidos para comunicarem-se com os anjos ou espíritos ecoa nas crenças proféticas de Newton. Os rosa-cruzes proclamavam também ter a habilidade de viver para sempre usando o elixir vitae e a habilidade de produzir um sem limite de quantidade de ouro a partir do uso da pedra filosofal, a qual diziam possuir. Tal como Newton, os rosa-cruzes foram profundamente filósofos místicos, declaradamente cristãos e altamente politizados. Newton teve muito interesse nas pesquisas sobre alquimia, mas também nos ensinamentos esotéricos antigos e na crença em indivíduos iluminados com a habilidade de conhecer a natureza, o universo e o reino espiritual.
Ao morrer, a biblioteca de Newton apresentava 169 livros sobre o tópico da alquimia, e acreditava-se que teria consideravelmente mais livros durante os anos de formação em Cambridge, embora possivelmente os tenha vendido antes de mudar-se para Londres em 1696.
- Magna Sophia - Livro Romance Autobiográfico Esotérico Ocultista;
- O Livro dos Sabersóficos - Livro que conta os segredos esotéricos dessa Ordem;
- Tratado de Psicologia Esotérica - Livro Esotérico, Filosófico Científico que trará uma das matérias secretas de inovação cientifica sobre a Mente Humana tratada dentro dos Sabersóficos.
- Secretas Alquimias - Livro Alquímico Esotérico, Ocultista, Científico, Filosófico, possui inovações no campo da área Alquímica e da Química Moderna;
- O Grimório Secreto de Sophia - Livro Secreto Esotérico Canalizado pelo Adepto Lucano, dos segredos da Bruxa Regente Guia de Salém Sophia, com segredos científicos, tecnológicos, feitiços e encantamentos usando ciência, perigoso livro e também instrutivo para que o Leitor Encontre-se com o Sagrado Conselho dessas Sacerdotisas do Além;
RAIMUNDO LULIO
Ou Ramón Llull, mais conhecido como Raimundo Lulio (Dr. Iluminação), foi discípulo de Arnoldo de Vilanova. Nasceu em Palma de Maiorca em 1234. Durante os primeiros 30 anos levou uma vida dissoluta e vazia. A morte da mulher amada comoveu-o profundamente. A Raimundo Lulio molestava a negação da imortalidade do homem e dedicou-se apaixonadamente a refutar aos Averrores, desprendendo o mesmo entusiasmo na conversão dos maometanos. Morreu no ano de 1315. O teólogo acreditava na Astrologia; ensinou em Palma de Mallorca, Paris e Montpellier e sua doutrina está tão identificada com os ensinamentos Gnósticos e árabes, que pode ser considerado como um dos profetas da Arte Alquimista. Do mesmo modo que seu colega Arnoldo de Vilanova, acreditava na efetividade da Pedra Filosofal.
Raimundo Lulio, em seu livro Clavículas, diz: “Por isso os aconselho que não obreis com o Sol (homem) e com a Lua (mulher) senão depois de havê-los levado a sua matéria prima (energia sexual) que é o enxofre e o mercúrio dos filósofos. Ó filhos meus! Aprendei a servi-vos dessa matéria venerável, porque os advirto sob a fé de juramento, de que se não sacais o mercúrio desses metais, trabalhareis como o cego na obscuridade e na dúvida. Por isso, ó filhos meus! Os conjuro a que marcheis até a Luz com os olhos abertos e não caiais como cegos no Abismo”.
NICOLAS FLAMEL
Nicolas Flamel Nasceu em Paris e viveu de 1330 a 1418. Arquiteto da igreja parisiense de St. Jacques, de simbolismo hermético, da qual resta apenas sua famosa torre. Estudando o manuscrito alegórico de Abraham, o judeu, converteu-se num autêntico Mestre Alquimista. Em sua obra O Livro das Figuras Hieroglíficas, surgido em 1669, consta como conseguiu o manuscrito: “Quando faleceram meus pais tive que ganhar o pão escrevendo; naquele tempo adquiri um livro dourado, muito velho e volumoso. O livro compunha-se de três fascículos de sete folhas cada um e a sétima folha de cada um aparecia em branco. Na primeira folha via-se um báculo em torno do qual apareciam enroscadas duas serpentes; na segunda, uma cruz da qual pendia outra serpente e na sétima podia ver-se um deserto, no centro do qual brotavam formosas fontes; porém delas não saiam água senão serpentes que se arrastavam em todas as direções.
Na fachada do livro, lia-se: “Abraão o Judeu, príncipe, sacerdote, levita, astrólogo e filósofo”. Na terceira folha explicava-se como se transformavam os metais. Junto ao texto reproduziam-se dois recipientes, davam as cores e todos os detalhes, exceto a Pedra Filosofal, a qual aparecia reproduzida com grande arte e forma tal que cobria por completo as páginas quatro e cinco”. Posteriormente, Flamel mandou colocar essas figuras no cemitério parisiense dos inocentes. Dos relatos houve um que o impressionou bastante: “Um rosal florido no meio do jardim; no solo junto às rosas uma fonte da qual emanava água branquíssima, que logo a uma distância respeitável precipitava-se num abismo. Muitas pessoas cavavam ao longo de seu curso, com as mãos na terra, tratando de encontrar a fonte, porém não conseguiam êxito porque eram cegas; somente um foi capaz – ele encontrou a água”.
Esta é realmente uma das maiores simbologias Alquimistas, pois expressa claramente o significado do Grande Arcano. A rosa indica a cristalização dos corpos solares. A fonte simboliza a transmutação; é a fonte da água viva da qual falava Jesus. A humanidade inconsciente busca essa fonte e apesar de tê-la tão perto não a encontra; a água é desperdiçada, caindo nos abismos. Somente o adepto, o Iniciado, é o único capaz de valorizar as águas seminais. Flamel finalmente conseguiu captar o sentido dos processos, porém seguia sem compreender o processo da matéria prima. Consultou então sua esposa Perenelle, a qual imediatamente dedicou-se com idêntico fervor a estudar o misterioso livro. Com isto, Nicola Flamel nos indica que é necessária a mulher para realizar a Grande Obra.
Marchou logo em peregrinação até o sepulcro do apóstolo Santiago, na Espanha, encontrando-se com o Mestre Canché, o qual indicou-lhe os fundamentos do Magistério. Flamel narra sua Iniciação da seguinte maneira: “Todavia trabalhei uns três anos, até que finalmente encontrei o elixir (havia trabalhado 21 anos) que imediatamente se reconhece por seu forte odor. Primeiro o projetei sobre uma libra e meia de mercúrio e obtive desse modo igual quantidade de prata; isso ocorreu em minha casa, estando presente unicamente minha esposa Perenelle; mais tarde, atendo-me escrupulosamente a cada palavra de meu livro, projetei a pedra vermelha sobre uma quantidade quase igual de mercúrio na mesma casa e de novo estava presente minha esposa Perenelle. Realizei a obra por três vezes com a ajuda de Perenelle, pois como havia-me ajudado no trabalho, o entendia exatamente como eu”.
Flamel provocou entusiasmo com seu livro, tendo o mesmo sido reimpresso ininterruptamente durante os séculos 15, 16 e 17, e incluído nas obras completas da Alquimia.
Para o Mestre Fulcanelli, a peregrinação de Flamel é uma alegoria mui hábil e engenhosa do labor alquímico e representa a viagem simbólica que deve realizar todo Iniciado ou Alquimista; e que o manuscrito de Abraham, o judeu, tão desconhecido, parece que é uma invenção do Grande Adepto, destinada a instruir aos discípulos de Hermes (Moradas Filosóficas, págs. 338 a 355).
BASILIO VALENTIN
Segundo a tradição, foi um dos maiores Alquimistas de todos os tempos. Foi Beneditino alemão, viveu em Erfust em princípios do século XV; alcançou sua máxima difusão dois séculos mais tarde ao ser impressa sua obra As Doze Chaves, todavia muitos historiadores consideram mítico a este personagem. O primeiro agente magnético empregado para preparar o dissolvente que alguns chamaram Alkaest, recebe o nome de Leão Verde, devido não tanto à sua coloração senão pelo fato de não haver adquirido todavia os característicos minerais, que distingue quimicamente o estado adulto do estado nascente. Basílio Valentino
É o embrião de nossa Pedra de nosso Elixir; alguns adeptos, entre eles Basílio Valentin, o chamaram Vitríolo Verde, para expressar sua natureza quente, ardente e salina.
“Nossa água toma o nome de todas as folhas das árvores, das próprias árvores e de tudo o que apresenta a cor verde, a fim de enganar aos insensatos” – disse o Mestre Arnoldo de Vilanova.
Basílio Valentin dá o seguinte conselho: “Dissolva e alimente o verdadeiro Leão com o sangue do Leão Verde, pois o sangue fixo do Leão Vermelho é feito do sangue volátil do Verde, porque ambos são da mesma natureza” (O Mistério das Catedrais). Em seu livro Azoth descreve de forma cifrada os meios para a produção da Pedra Secreta. Pela forma que se expressa, deduz-se que se trata da fórmula do Vitriolo (Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem – VITRIOL). Essa frase quer dizer: Investiga o interior da Terra, a qual retificando, encontrarás a pedra secreta. Em seu livro Testamentum, Basílio Valentin assinala as excelentes propriedades e as raras virtudes do Vitriolo: “É um notável e importante mineral a que nenhum outro na natureza poderia ser comparado, porque o Vitriolo se familiariza com todos os demais metais mais que todas as demais coisas. Alia-se intimamente com ele, pois de todos os demais metais pode obter-se um vitriolo ou cristal, já que se conhecem como uma só e a mesma coisa. O vitriolo é preferível aos outros minerais e deve conceder-se-lhe o primeiro lugar depois dos metais. Pois embora todos os metais e minerais estejam dotados de grandes virtudes, o vitriolo é o único suficiente para fazer-se a Bendita Pedra, o que nenhum outro no mundo poderia conseguir por si só. A este propósito digo que é preciso que imprimas vivamente este argumento em teu espírito, que dirijas por inteiro teus pensamentos ao vitriolo metálico e que recorde que confiei-te este conhecimento, de que se pode de Marte (homem) e Vênus (mulher) fazer um magnífico vitriolo, no qual os três princípios se encontrem e que servem para o nascimento e produção de nossa Pedra” (Moradas Filosofais. Págs. 483 e 484).
CORNÉLIO AGRIPPA
Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim, nasceu em Colônia, em 1486, e faleceu em Grenoble, em 1535. Estudou em quatro faculdades, aprendendo idiomas, direito e ciências ocultas. Fundou em Paris uma sociedade secreta juntamente com alguns jovens franceses, que se estendeu pela França, Itália, Alemanha e Inglaterra. Escreveu livros sobre a história da Igreja e biografias. Uma de suas obras é Os Sete Conceitos, livro eminentemente Gnóstico. Em sua opinião há sete anjos que correspondem aos sete planetas e cada um deles governa como segunda causalidade, ao longo de uma época calculada segundo critério cabalístico, por ordem de Deus – primeira causalidade. Estes sete conceitos dos quais fala Agripa são as sete esferas vinculadas a sete planetas e simboliza sete princípios, sete estados diferentes da matéria e do espírito, sete mundos diversos de cada homem e cada humanidade, que é obrigada a evoluir dentro de um sistema solar.
Os sete Gênios ou sete Deuses Cosmogônicos significam os Espíritos Superiores dirigentes de todas as esferas, e são os sete Devas da Índia, os sete Amsha-pands da Pérsia, os sete grandes Anjos da Caldéia, os sete Anjos do Apocalipse Cristão. Manifestam-se também na constituição do homem, que é triplo em sua essência porém sétuplo em sua evolução. Escreveu um livro contra feitiçaria. Conheceu Magia, Cabala e Astrologia, bem como a transmutação dos metais mediante a Pedra Filosofal, a qual chamava Alento de Deus Petrificado e a considerava encarnação de todas as almas penetrantes do mundo.
Agrippa disse que não é fora de nós onde devemos buscar o princípio das grandes obras, pois em nós habita um Espírito que muito bem pode realizar aquilo de que são capazes os matemáticos, magos, alquimistas. Seguindo a doutrina de seu amigo e promotor Trethemus, acreditava que o espírito que habita em nós é a Alma-Espírito-Universal que anima a todos os corpos.
PARACELSO
Famoso alquimista, um dos Mestres mais exaltados da Venerável Loja Branca, pertence ao raio da Medicina, assim como Hipócrates, Galeno e Hermes. Chamava-se Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim. Muito jovem foi enviado à escola dos Beneditinos do Monastério de San Andrés, para sua formação religiosa e aí foi onde travou amizade com o Bispo Eberhard Baumgaster, o qual era considerado como um dos alquimistas mais notáveis de seu tempo; passou logo a Basilea, onde fez grandes progressos nos estudos de Ciências Ocultas.
Naqueles tempos era impossível dedicar-se à Medicina sem conhecer profundamente a Astrologia. Havia lido as obras do Eclesiástico Tritêmio, que tanto o atraiu que decidiu se mudar para Wurzburg, lugar onde permanecia o sábio eclesiástico em comunhão com seus discípulos. Tritemius ou Tritêmio afirmava que as forças secretas da Natureza estavam confiadas a seres espirituais.
Tinha muitos discípulos e os dignos eram admitidos em seu laboratório, onde realizava toda classe de experimentos alquímicos e mágicos; era ao mesmo tempo grande conhecedor de Kabala por meio da qual havia dado profundas interpretações às passagens proféticas e místicas da Bíblia; por isso colocava as Santas Escrituras acima de todos os estudos, devendo seus alunos dedicar-lhe toda atenção e amor. Isso influiu em Paracelso pelo resto da vida já que posteriormente o estudo da Bíblia foi uma das tarefas que ocupou-o mais intensamente. Em seus escritos encontramos o testemunho de seu perfeito conhecimento da linguagem e do significado esotérico da Bíblia. Paracelso ensinou que a Alquimia não tem por objetivo exclusivamente a obtenção da Pedra Filosofal; a finalidade da Ciência Hermética consiste em produzir essência soberana e aplicá-la devidamente na cura das enfermidades. Considerava, com base na própria Divina Criação, que toda substância dotada de vida orgânica continha grande quantidade de potência curativa. Os metais, as pedras e suas variações trazem em si mesmo a quinta essência, assim como os corpos orgânicos e embora sejam considerados sem vida para diferenciá-los dos animais e plantas, contém essências de corpos que viveram.
Paracelso expôs a teoria dos Três Princípios; afirmava que cada substância ou matéria em crescimento estava formada por Sal, Terra, Enxofre, fogo, mercúrio e água. A força vital consiste na união dos três princípios, havendo sempre uma ação tripla para cada corpo: a purificação por meio do sal, a dissolução e consumação pelo enxofre e a eliminação pelo mercúrio.
CONDE DE SAINT GERMAIN
Saint Germain é o Senhor do Raio Violeta, que é a mistura harmoniosa do Azul do Cristo com o Vermelho de Samael É um dos alquimistas mais conhecidos. Não somente dava-se ao luxo de fabricar ouro, pois dizia que isso qualquer alquimista sabia, por isso preferia fabricar pedras preciosas. Segundo o VM Samael Aun Weor, este alquimista é na verdade o Mestre RAKOCZI, Roger Bacon, Francis Bacon. Este Mestre pertence ao raio de Júpiter e juntamente com outros Mestres está atualmente vivendo em Shamballa, santuário do Tibet oriental, em estado de jinas; possui o mesmo corpo físico com o qual foi conhecido durante os séculos 17, 18 e 19, em todas as cortes da Europa. Este Mestre venceu a morte. É um Mestre realizado com a MAGIA SEXUAL, rejuvenescendo à vontade; desaparecia e aparecia instantaneamente quando menos se esperava. Fazia-se passar por morto, entrando no sepulcro, para logo escapar com seu corpo em estado de jinas.
Saint Germain tem o dom das línguas. Fala corretamente todos os idiomas do mundo; foi conselheiro de reis e sábios; lia cartas fechadas; transmutava o chumbo em ouro e o carvão em diamantes; dizia ter mais de 3 mil anos. Trabalhou intensamente com o Arcano AZF, ou seja, a Magia Sexual, e a isso deve seus poderes, recebendo o Elixir da longa vida. Foi Mestre de Cagliostro.
CAGLIOSTRO
Foi o melhor discípulo de Saint Germain, viveu na época de Jesus Cristo, amigo de Cleópatra, no Egito, e trabalhou para Catarina de Medici. Este Mestre foi conhecido em diversos lugares do mundo, usando um nome num país e às vezes mudava-o em outro país. Foi conhecido com os nomes de Tischio, Milissa, Belmonte, Marquês Danna, Conde Fênix, Marquês Pellegrine, Marquês Bálsamo, Mésmer, Harut e Conde Cagliostro, segundo consta no famoso processo sobre O Colar da Rainha, título de uma obra de Alexandre Dumas. Foi Alquimista, transmutava o chumbo em ouro e fabricava diamantes legítimos. Com sua ciência da Pedra Filosofal, salvou a vida do Príncipe Bispo de Estrasburgo, Cardeal Rohan. Teve muitos discípulos alquimistas em Estrasburgo.
Caglostro, um grande mestre maçom.
Caglostro, um grande mestre maçom.
Pelo escândalo sobre o Colar da Rainha, em 15 agosto de 1785 foi detido juntamente com o Cardeal Rohan e encerrados ambos na Bastilha. O escândalo foi de tal magnitude que o povo indispôs-se contra Maria Antonieta e Luís XVI, sendo uma causa a mais para a destruição da Monarquia. Depois de espetacular processo, em 31 de maio de 1786, Cagliostro e o Cardeal foram considerados inocentes e postos em liberdade. Uma procissão de 5 mil pessoas acompanhou o Mago até Boulogne e permaneceu devotamente de joelhos enquanto o barco que o conduzia à Inglaterra afastava-se.
De Londres pronunciou a grande maldição contra seus perseguidores e anunciou a destruição da Bastilha, feito que se cumpriu em 14 de julho de 1789, quando ele estava vivendo em Roma. A Inquisição romana condenou-o à morte, pena que foi comutada para prisão perpétua na fortaleza de San Leo, porém o enigmático Conde Cagliostro desapareceu da prisão misteriosamente; nem a prisão nem a morte puderam contra ele; todavia vive em seu mesmo corpo físico, porque quando um Mestre “tragou terra” no sepulcro – segundo a simbologia esotérica – é senhor dos vivos e dos mortos.
Ninguém pode chegar a essas alturas Iniciáticas sem a prática secreta da Magia Sexual. Muitos foram os sofrimentos dos Grandes Iniciados antigos e foram muitos os que pereceram nas provas secretas quando aspiravam o Segredo Supremo do Grande Arcano. Porém atualmente, o Venerável Mestre Samael Aun Weor entregou publicamente – pois já é o momento – o Arcano AZF, para que a humanidade possa livrar-se da Roda do Samsara.
FULCANELLI
As obras de Fulcanelli eram livros de cabeceira do VM Samael Aun Weor É um mestre Alquimista dos tempos atuais. A obra A Rebelião dos Bruxos, escrita por Jacques Bergier e Louis Pawels é um golpe à consciência das grandes multidões ávidas para conhecer o que há além de nossos sentidos físicos e qual é esse conhecimento que permanece oculto e velado. Nesta obra começa a abrir-se o véu das antiquíssimas e avançadas civilizações que desapareceram, muitas delas deixando para a posteridade apenas lendas ou ruínas destruídas e que intrigaram os que vêem além da letra morta; porém, o que nossa civilização herdou é apenas simbolismo, tocando às Escolas Iniciáticas e aos Grandes Mestres fazer a revelação do mesmo.
Na Rebelião dos Bruxos começa-se a conhecer esse misticismo enigmático e oculto dos antigos alquimistas; a leitura deste livro inicia a busca das obras dos mestres Fulcanelli e Lobsang Rampa, ambos fontes de luz na obscuridade do conhecimento.
O Mestre Fulcanelli afirma: “A Alquimia, remontando-se do concreto ao abstrato, do positivismo material ao espiritualismo puro, amplia o campo dos conhecimentos humanos, das possibilidades de ação e realização da União de Deus e da Natureza, da Criação e do Criador, da Ciência e da Religião. A Ciência Alquímica não se ensina. Cada um deve aprendê-la por si mesmo, não de maneira especulativa, senão com a ajuda de um trabalho perseverante, multiplicando os ensaios e as tentativas, de maneira que se submetam sempre as produções do pensamento ao controle da experiência.”
Esse insigne Mestre, em linguagem alegórica, na qual encontramos amplos e profundos conhecimentos da doutrina Gnóstica, mui ocultamente nos entrega o Grande Arcano: “O Alquimista deve unir-se a esta Virgem em corpo e alma, em Matrimônio Perfeito e indissolúvel a fim de recobrar com ela o Andrógino Primordial e o estado de Inocência” (Moradas Filosofais, pág. 22).
“Na segunda janela, não deixa de suscitar curiosidade uma cabeça rubicunda e lunar, coroada por um falo; descobrimos nela a indicação expressiva dos Dois Princípios cuja conjunção engendra a Matéria Filosofal. Esse Hieroglífico do agente e do paciente, do Enxofre e do Mercúrio, do Sol e da Lua, pais filosóficos da Pedra, é suficientemente eloqüente para ministrarmos a explicação.” (Moradas Filosóficas, pág. 233).
Revela os segredos das Catedrais Góticas, resumindo que toda a Verdade, a Filosofia, a Religião, está baseada na Primeira Pedra, sobre a qual repousa toda a estrutura do Templo e é este mesmo Arcano o que se encontra nas Pirâmides do Egito, Templos da Grécia, Catacumbas Romanas e Basílicas Bizantinas.
Apresenta a Catedral fundada na Ciência Alquímica, investigadora das transformações da Substância Original (Energia Sexual) da Matéria Elemental. Pois a Virgem Mãe despojada de seu véu simbólico (o Véu de Ísis), não é mais que a personificação da Substância Primitiva que empregou para realizar seus desígnios o Princípio Criador de tudo o que existe. Maria, Virgem e Mãe representa pois a Forma; o Deus Sol Pai é o emblema do espírito Vital. Da união destes dois princípios resulta a matéria viva, submetida às vicissitudes das Leis de Mutação e Continuidade. Surge então Jesus, o Espírito Encarnado, o fogo que toma corpo nas coisas; tal como conhecemos: “E o Verbo se fez Carne e habitou entre nós”. (Mistérios das Catedrais, pág. 85).
Afirma esse grande Mestre Alquimista: “Tudo quanto buscam os sábios está no Mercúrio (Energia Sexual) ou melhor, na Pedra (sexo); a natureza é função desse Vaso (órgãos sexuais), que tanto se comenta sem saber o que é capaz de produzir; sem esse mercúrio tomado de nossa Magnésia, nos assegura Filateo, é inútil ascender a lâmpada ou Forno dos Filósofos (o chacra Mulhadara). Qualquer profano que saiba manter o Fogo executará a Obra tão bem como um alquimista experiente; não requer perícia especial nem habilidade profissional, senão todo o conhecimento de um curioso Artifício que constitui o Secretum Secretorum, que não foi revelado; sem dúvida, os investigadores que com êxito remontaram os primeiros obstáculos e extraíram Água Viva da antiga Fonte, possuem a Chave capaz de abrir as portas do Laboratório Hermético” (Moradas Filosofais, págs. 287, 299, 300, 302).
FINALMENTE
Muito mais Iniciados e Iluminados poderíamos enumerar neste texto, comentar sobre os grandes Alquimistas egípcios (como Hermes Trismegisto), chineses (Fu Xi), árabes (Al Ghazali) e mesmo entre os europeus (Tritemo, Alberto Magno, Khunrath, Eliphas Levi etc.). No entanto, é seguro que os acima mencionados já servirão de base para que o pesquisador do Blog Sabersóficos verifique por si mesmo, através da reflexão e da meditação, que a sabedoria gnóstica está entregando a toda a humanidade, a todos os seres humanos de puro e nobre coração, os Grandes Segredos que poderão mudar, alterar e revolucionar toda a sua vida. Tanto material, quanto espiritualmente.
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