quarta-feira, 14 de agosto de 2013

JEOS ( JORNAL ESOTÉRICO DA ORDEM SABERSÓFICOS )



Edição n° 1

O QUE É A MAGIA?


Olá irmãos iniciados e mestiços, á partir de hoje você poderá acompanhar nosso trabalho no caminho esotérico através desse jornal esotérico da Ordem Sabersófica, desejo para todos cascatas de energias luminosas e multicoloridas para quebrar a proliferação da tristeza que energeticamente não possuem misturas em equilíbrio de cores, e desejo também muita luz e sabedoria á você que visita nosso blog e jornal;



E Nessa primeira edição de nosso jornal, vamos inaugurar com uma pergunta que muitos fazem ao conhecer os Sabersóficos, ao conhecer minha pessoa, o que é a Magia, afinal?

Vejamos as definições dos mais articulados entendedores do assunto no campo da magia:

Aleister Crowley (1875-1947)


 Sua definição sobre o assunto é:   Teoremas   de   Aleister   Crowley.

      1-  Todo  ato  intencional  é  um ato  de  Magia.

      2-  O  primeiro  requisito  para  causar  qualquer  mudança  é a  habilidade  prática  para  colocar  em  movimento  as  forças  necessárias.

     3-  O  homem  que  faz  sua  verdadeira  vontade  tem  a inércia  do universo para  ajuda-lo.
     4-  Um  homem  pode  aprender  a usar  qualquer força  do universo , tornando-se  um  receptáculo adequado  para  tal, estabelecendo  a conexão  adequada e as condições  necessárias  para  que  a natureza dessa  força  possa  fluir  através  dele.

     5-  A  magia  é  a ciência  de entender  a si  mesmo  e suas  condições.   É   a arte  de aplicar  esse  entendimento  á  ação.

    6-  Todo  homem tem o direito da autoaprovação, para  satisfazer-se  ao  extremo.

A Conclusão de sua definição é:  

"  Magia é a  ciência  e a arte " de  causar  mudanças  de  acordo  com a vontade.

Oberon Zavenhart 



A Definição de Oberon, o Feiticeiro Famoso de nosso séc. XXI, fala sobre o assunto:

' MAGIA É A MELHORIA DAS PROBABILIDADES'

Eliphas Levi (1810-1875)


O Mago erudito, que escreveu uma bíblia ocultista sobre o conhecimento, Dogma e Ritual de Alta Magia, define a magia da seguinte forma: Magia é a Arte, ciência, e religião dos Magos, dos Grandes Iniciados, e de causar efeitos visíveis a partir de causas invisíveis.

Dion Fortune (1890-1946)



Grande e Erudita magista, relata que magia é o ato de provocar mudanças na Consciência para se obter resultados no aqui e no agora;

Muitas definições existem porém será que essas definições convergem entre si, será que as definições estão corretas, qual o verdadeiro sentido da definição para a palavra magia?

Listo aqui as definições que estão nos tópicos dos ensinamentos sabersóficos: 

  1. Magia é a Ciência e Sabedoria Divina;
  2. Magia é Energia que tanto pode ser manipulada para o Bem quanto para o Mal, mas tudo depende do indivíduo que utiliza essa energia.
  3. Magia é a Ponte que liga o mundo visível ao mundo invisível (Brida, Paulo Coelho).
  4. Magia é a Sabedoria dos Grandes Iniciados;
  5. Magia é Arte, Ciência, Filosofia e Religião dos Magos e dos ocultistas;
  6. Magia é a Mediunidade Ativa;
  7. Magia é Poder...
  8. Magia é o poder natural de todo ser de manipular os segredos do universo e da natureza, através do equilíbrio de sua mente e de suas emoções;
  9. Magia é o Segredo e o Mistério da Eletricidade e do Magnetismo.
Todas essas definições estão interligadas como uma rede de um conjunto, onde estamos refratando o significado da palavra magia;

Apresento agora grandes trechos do Livro Manual do Bruxo, um dicionário mágico inspirado nos livros da série Harry Potter, sobre as origens da magia, a magia nas épocas medievais, a magia natural, a magia dos Grimórios, magia hoje, a reputação da magia, e suas divisões, coloquei esse trecho aqui no jornal por possuir uma linguagem simples para os leitores: 



* ORIGENS DA MAGIA *


A Palavra Magia deriva dos Altos Sacerdotes da Antiga Pérsia (o atual Irã), chamados Magi. No século VI a.C., os magi eram conheci­dos por sua profunda sabedoria e por seus dons de profecia. Adeptos do líder religioso Zoroastro, eles interpretavam sonhos, praticavam a astrologia e davam conselhos aos soberanos a respeito de questões importantes. Quando os magi se tornaram conhecidos nos mundos grego e romano, eram vistos como figuras extremamente misteriosas, senhores de segredos profundos e de poderes sobrenaturais. Ninguém sabia, na verdade, exatamente que poderes eram esses (afinal, eram secretos!), mas durante um longo tempo qualquer coisa considerada sobrenatural era tida como criação dos magi e chamada de "magia". De fato, o próprio Zoroastro foi muitas vezes chamado de o inventor da magia.
É claro que, na verdade, nenhum indivíduo e nenhuma cultura isola­da inventaram a magia. Os procedimentos mágicos transmitidos de ge­ração em geração, ao longo dos séculos, tiveram origem em muitas civi­lizações, inclusive nas dos antigos persas, babilônios, egípcios, hebreus, gregos e romanos. A tradição mágica ocidental, como hoje a conhece­mos, deve muito à troca de idéias entre membros de diferentes culturas.
Esse contato ocorreu com freqüência cada vez maior após o século III a.C., quando o general grego Alexandre o Grande conquistou a Síria, a Babilônia, o Egito e a Pérsia e fundou a cidade de Alexandria, no Egito, destinada a ser o centro intelectual do mundo antigo.





¯ MAGIA E RELIGIÃO ¯

Em todas as sociedades antigas, a magia e a religião estavam interli­gadas. Acreditava-se que havia muitos deuses e espíritos secundários, bons ou maus, que controlavam a maioria das coisas da vida, eram responsáveis pelo sol e pela chuva, pela prosperidade e pela pobreza, pela doença e pela saúde. O propósito da magia era agradar ou contro­lar esses espíritos. Assim como a religião, a magia compreendia rituais e cerimônias que apelavam aos deuses. As pessoas acreditavam que os mágicos, assim como os sacerdotes, tinham um acesso privilegiado aos deuses. Só que, em vez de adorar essas divindades, os mágicos lhes pe­diam, ou até exigiam, favores.
Às vezes os mágicos apelavam aos deuses simplesmente para obter ajuda quando queriam lançar um feitiço ou proferir uma maldição. Mas muitas vezes também tentavam fazer essas divindades aparecerem "em pessoa". Depois de cumprir uma cerimônia especial a fim de convocar ou invocar um espírito, um mágico da antiga Babilônia ou do Egito podia ordenar ao espírito que levasse embora a doença, abatesse um inimigo ou garantisse alguma vitória política. Era costume ameaçar uma divin­dade menor com um castigo a ser aplicado por espíritos mais poderosos, caso as exigências do mágico não fossem satisfeitas. Em seguida, o mági­co dispensaria a divindade, enviando-a de volta para o mundo dos espíri­tos. Centenas de documentos da antigüidade confirmam que tentar recrutar espíritos era uma atividade comum, ainda que muitas vezes frus­trante, na Grécia e na Roma antigas.
Quase todas as formas de magia antiga dependiam do conhecimento prévio dos nomes secretos dos deuses. Pensava-se que muitas divindades tinham dois conjuntos de nomes, os nomes comuns, que todos sabiam, e os nomes secretos, conhecidos apenas pelas pessoas que estudaram as artes mágicas. De certo modo, esses nomes secretos foram as primeiras palavras mágicas. Faladas ou escritas, julgava-se que elas tinham um grande poder, pois se acreditava que saber o nome verdadeiro de um deus tornava o mágico capaz de invocar todos os poderes que o deus representava. Os sacerdotes egípcios davam a suas divindades nomes compridos, complicados e muitas vezes impronunciáveis, para que forasteiros não pudessem aprendê-los com facilidade. Dizia-se que Moisés havia dividido as águas do mar Vermelho ao pronunciar o nome secreto de Deus, com setenta e duas sílabas, que só ele conhecia. E, segundo o escritor grego Plutarco, o nome da divindade guardiã de Roma foi mantido em segredo após a fundação da cidade e era proibido perguntar qualquer coisa a respeito dessa divindade — nem mesmo se era macho ou fêmea —, para que os inimigos de Roma não descobrissem esse nome e invocassem o deus para seus próprios fins.
A medida que as civilizações antigas foram entrando em contato umas com as outras, tornou-se cada vez mais comum que os mágicos de uma cultura "experimentassem" os nomes dos deuses de outras regiões. Alguns dos manuscritos mais antigos com registros de práticas mágicas, redigidos nos séculos III e IV, contêm listas compridas com os nomes dos deuses de muitas religiões, que poderiam ser inscritos em talismãs e amuletos, ou incorporados a feitiços e encantamentos. Um dos encan­tamentos mais famosos entre os mágicos gregos e egípcios do século III, supostamente tão poderoso que "o sol e a terra se curvam, humildes, quando o escutam; rios, mares, pântanos e fontes se congelam quando o escutam; pedras explodem quando o escutam", era composto com os nomes de cem divindades reunidos.





¯ ALTA MAGIA E BAIXA MAGIA ¯

A magia antiga é muitas vezes dividida em duas categorias — "alta magia" e "baixa magia" — que podem ser diferenciadas, fundamental­mente, pelos objetivos de seus praticantes.
A alta magia, que tem muito em comum com a religião, era motivada pelo desejo de adquirir um tipo de sabedoria inacessível por meio da experiência comum. Quando os altos magos (entre os quais figuras notáveis como o filósofo e matemático grego Pitágoras) apelavam a deuses e espíritos, tinham os objetivos mais elevados. Esperavam receber visões proféticas, tornar-se capazes de curar doenças, alcançar o conhe­cimento de si mesmos ou até se tornarem semelhantes aos deuses.
Muitos sistemas de alta magia também ensinavam que todo ser humano era uma versão do universo em miniatura e continha dentro de si todos os elementos do mundo externo. Acreditava-se que, ao desen­volver seus poderes interiores de imaginação e de intuição, o mágico acabaria por tornar-se capaz de provocar mudanças reais (e aparente­mente sobrenaturais) no mundo, simplesmente concentrando suas emoções, sua vontade e seu desejo. Mas adquirir os poderes prometidos pela "alta magia" era tarefa para uma vida inteira.
Muitas outras pessoas se dedicavam à magia com objetivos mais ime­diatos e mais práticos. Queriam trazer sorte, riqueza, fama, sucesso político, saúde e beleza. Desejavam prejudicar inimigos e conseguir o amor, vencer no esporte, conhecer o futuro e resolver problemas práti­cos cotidianos. A busca desses objetivos é, em geral, conhecida como "baixa magia" — categoria que, popularmente, inclui também ler a sorte, preparar poções, lançar feitiços e usar encantamentos e amuletos. A par­tir do século IV a.C, centenas ou milhares de homens e mulheres tornaram-se feiticeiros e adivinhos profissionais, oferecendo magia em troca de um pagamento. Embora muitos deles tivessem reputação de fraudulentos, os registros históricos mostram que pessoas de todas as classes sociais consultavam esses mágicos profissionais com regulari­dade, alguns publicamente, outros às escondidas.





¯ A REPUTAÇÃO DA MAGIA ¯

Em geral, a magia era mais temida do que admirada no mundo anti­go. Mesmo quem nada sabia a respeito acreditava que podia ser prejudicado ou influenciado pela magia de outra pessoa. Se um político se per­dia no meio de um discurso ou se alguém ficava doente sem mais nem menos, não era raro supor que a culpa era da maldição de um inimigo. A reputação sinistra da magia tomou impulso por causa de suas ligações com a bruxaria, na imaginação popular. A literatura grega e romana era repleta de descrições muito imaginativas, e muitas vezes apavorantes, de bruxas e de seus métodos desleais. Ericto, uma bruxa criada pelo escritor grego Luciano, do século II, usa partes do corpo humano em suas poções, enterra os seus inimigos ainda vivos e traz cadáveres putrefatos de volta à vida. Embora obviamente se trate de um personagem de ficção (aliás, um personagem inesquecível), Ericto, e outras bruxas como ela, exerceu um impacto muito forte na imagem popular da magia e da bruxaria.
Embora a magia fosse popular entre o público que queria consultar adivinhos e comprar encantamentos e amuletos protetores, as pessoas em posições de poder desconfiavam de astrólogos que prediziam sua morte e de feiticeiros que podiam ser contratados por seus inimigos para prejudicá-los por meio de maldições. Em 81 a.C., o ditador romano Cornélio Sula decretou a pena de morte para "videntes, encantadores e aqueles que usam a feitiçaria com propósitos malévolos, que invocam demônios, desencadeiam as forças da natureza [ou] empregam bonecos de cera com fins destrutivos". Uma série de leis do mesmo tipo foi insti­tuída nos séculos seguintes, de tal forma que, no século IV d.C., todas as formas de magia e adivinhação foram decretadas ilegais no Império Romano. Ao mesmo tempo, a Igreja cristã, que vinha ganhando poder rapidamente, fez um esforço concentrado para suprimir a magia, tida como concorrente da fé cristã. Decretou-se que todas as formas de magia eram ligadas aos demônios (e, portanto, ao Diabo) e foram proibidas pela lei da Igreja.
A igreja e o governo continuaram a trabalhar juntos contra a magia, ao longo da Idade Média. No entanto as crenças e os métodos mágicos, sobretudo quando ligados à medicina popular (curas mágicas), continua­ram a ser transmitidos secretamente e tornaram-se parte do repertório dos "rezadores" ou magos de aldeia dos séculos posteriores (ver herbologia, mágico).







¯ MAGIA NA LITERATURA MEDIEVAL ¯

A partir de meados do século XII, a magia começou a ser apresenta­da de forma muito mais favorável, pelo menos por escritores de ficção. Primeiro na França e depois na Alemanha e Inglaterra, poetas criaram aventuras maravilhosas, passadas em épocas remotas e repletas de magia, com façanhas de cavaleiros valentes, lindas donzelas e reis heróicos. Esses relatos, hoje conhecidos como "romances medievais", diminuíam as associações negativas existentes entre a magia, os demônios e a bruxa­ria. A palavra "magia" era muitas vezes evitada e os autores, em seu lugar, usavam "maravilha", "assombro" e "encantamento". Os heróis possuíam espadas que lhes davam força sobre-humana, pratos que se enchiam de comida sozinhos, barcos e carruagens que não precisavam de cocheiro e anéis que tornavam seu usuário invulnerável ao fogo, ao afogamento e a outras catástrofes. Fadas e monstros da mitologia também apareciam com muita regularidade e muitas vezes era uma fada que dava ao herói exatamente aquilo de que ele precisava para concluir a sua missão. Poções, adivinhação astrológica, feitiços e ervas que curavam tinham também um papel de destaque nessas obras épicas. Embora a noção de "magia negra" ainda persistisse, com feiticeiros e bruxas malignos que surgiam de vez em quando, a maior parte desses relatos apresentava a magia de forma positiva e o público gostava tanto de sua leitura quanto nós, hoje em dia.






¯ MAGIA NATURAL ¯

A magia se tornou novamente respeitável nos séculos XV e XVI, devi­do à ascensão da "magia natural", que não supõe a ajuda de demônios nem de seres sobrenaturais. A magia natural, uma espécie de ciência na época, se baseava na crença de que tudo na natureza — gente, plantas, bichos, pedras e minerais — estava repleto de forças ocultas, chamadas de "virtudes ocultas". Acreditava-se, por exemplo, que as pedras preciosas continham o poder de curar doenças, afetar o estado de ânimo e até trazer sorte. As ervas tinham virtudes ocultas, capazes de promover a cura, e às vezes bas­tava suspendê-las acima do leito de um paciente. Até cores e números ti­nham poderes ocultos. Além disso, todos os elementos da natureza estavam ligados entre si, por meios fascinantes, porém ocultos. Os mági­cos naturais — categoria que incluía os médicos — tinham o desafio de descobrir essas forças e essas ligações e utilizá-las de forma positiva.
Mas não era nada simples ser um mágico natural sério. Era preciso pesquisar, estudar e observar cuidadosamente a natureza. Às vezes a "vir­tude oculta" de uma substância era revelada por sua aparência. Por exem­plo, a erva scorpius (cujo nome deriva da sua semelhança com o escor­pião) era tida como um remédio eficaz contra picadas de aranha. Acreditava-se que plantas e animais com formatos semelhantes tinham propriedades similares. Porém o mais importante para dominar a magia natural era o estudo da astrologia, pois acreditava-se que muitas relações e propriedades ocultas na natureza emanavam diretamente dos planetas e das estrelas. A pedra preciosa esmeralda, o metal cobre e a cor verde, por exemplo, possuíam propriedades oriundas do planeta Vênus. Ciente disso, o mágico natural estava apto a usar esses elementos em diversas combi­nações, na tentativa de afetar áreas da vida "regidas" por Vênus, como a saúde, a beleza e o amor. Usar o metal chumbo, a pedra ônix e a cor ne­gra era um meio provável de produzir o efeito exatamente contrário, pois os três eram regidos por Saturno e ligados à morte e ao abatimento.
Além disso, o praticante precisava ter vastos conhecimentos de anatomia e herbologia, pois curar doenças era um objetivo importante na magia natural, e uma doença provocada por uma influência planetária podia ser curada por uma erva regida pelo mesmo planeta ou, em certos casos, pelo planeta oposto. O mágico natural era um tipo de mago do mundo natural e um mestre das combinações — misturando, combinan­do e explorando as propriedades ocultas da natureza de modo a alcançar resultados milagrosos e benéficos.
A magia natural ensinava que plantas e animais de aspecto semelhante
tinham as mesmas propriedades mágicas.

Enquanto nos séculos IX ou X uma pessoa respeitável na certa evitaria qualquer ligação com a magia, no Renascimento a magia natural era aceita como uma área de estudo adequada a intelectuais, médicos, sacer­dotes e todos que tivessem um sentimento de curiosidade científica. De fato, os estudiosos da época se sentiriam muito à vontade se estivessem em Hogwarts, onde muitas matérias da magia natural — herbologia, astrologia, quiromancia, aritmancia e a preparação de horóscopos -fazem parte do currículo.





¯ MAGIA RITUAL ¯

Mas a possibilidade de invocar espíritos nunca ficou inteiramente esquecida. Entre os séculos XV e XVIII surgiu em toda a Europa, e em vários idiomas, uma série sensacional de livros, chamados grimoires (ou Livros Negros). Em sua maioria, eram escritos de forma anônima mas atribuídos a fontes antigas (quanto mais antigo parecesse o livro, mais secreta a sabedoria que ele parecia conter), inclusive Moisés, Aristóteles, Noé, Alexandre o Grande e o famosíssimo rei bíblico Salomão. As ven­das e a circulação eram secretas, no início, pois possuir e usar um livro desses era um crime grave. Essas obras ensinavam métodos que suposta­mente permitiam invocar espíritos e demônios de épocas antigas.
Os grimoires prometiam magia para todos os fins imagináveis: con­seguir amor, riqueza, beleza, saúde, felicidade e fama. Derrotar, amaldi­çoar ou matar inimigos. Ou ainda começar guerras, curar doentes, adoe­cer pessoas sãs, ficar invisível, encontrar tesouros, voar, predizer o futuro e abrir portas sem ter a chave. Não admira que essas promessas tenham tornado esses livros muito populares, sobretudo durante o século XVII, quando edições baratas de certos grimoires se tornaram amplamente acessíveis. Estudantes e sacerdotes, crentes devotados e gente apenas curiosa, todos seguiam as instruções para ver o que acontecia.
Como exigiam cerimônias e rituais complicados, os métodos ensina­dos pelos grimoires eram conhecidos como "magia ritual" ou "magia ceri­monial". Em essência, a magia ritual seguia os mesmos passos utilizados, milhares de anos antes, para invocar deuses e espíritos. Primeiro, o mágico traçava um grande círculo no chão, no qual inscrevia palavras mágicas, nomes sagrados e símbolos. Em seguida, se colocava dentro do círculo (que o protegia dos espíritos que ia invocar), pronunciava os encantamentos que fariam surgir o demônio e que garantiriam que seus desejos fossem atendidos. Depois, apresentava suas exigências e manda­va o demônio embora. Pelo menos, era isso que se esperava.


Uma edição francesa do século XVII de A Chave de Salomão,
o mais famoso de todos os grimoires.

Mas, antes que tudo isso pudesse ser posto à prova, haveria semanas, e até meses, de preparação. Segundo muitos grimoires, todo o aparato usado na cerimônia — velas, perfumes, incenso, a espada usada para traçar o círculo mágico, a varinha mágica — tinha de ser novo em folha. Também não se podia simplesmente ir ao Beco Diagonal e comprar as coisas necessárias. As velas cerimoniais tinham de ser moldadas pessoal­mente pelo mágico, com cera fabricada por abelhas que nunca tivessem feito cera antes. A varinha mágica tinha de ser recém-entalhada, de um galho de aveleira cortado de uma árvore com um golpe de uma espada recém-fabricada. As tintas coloridas usadas para traçar desenhos nos talismãs mágicos tinham de ser preparadas na hora e guardadas num tin­teiro novo. Além disso, segundo A Chave de Salomão, a pluma usada para desenhar os talismãs tinha de ser feita com a terceira pena da asa direita de um ganso. Cada etapa tinha de ser cumprida segundo os princípios da astrologia, sob a influência dos planetas adequados, conforme as várias épocas do ano. O mágico também tinha de se preparar espiritual­mente para a cerimônia mediante uma dieta especial, jejum, banho ritual e outros procedimentos de purificação.

Um mágico ritual do século XVI ordena a um demônio que cumpra suas exigências. Acreditava-se que o círculo mágico protegia o mágico contra todo mal.

Nada disso, é claro, garantia que algo iria acontecer durante a ceri­mônia. Na verdade, as instruções eram tão minuciosas, tão específicas e, em geral, tão bizarras, que era quase impossível executar tudo conforme vinha determinado. Não admira, portanto, que, apesar de repetidas súpli­cas, encantamentos e de toda a sinceridade, os espíritos costumassem não aparecer, exceto na imaginação de certos praticantes e dos autores de grimoires. Mas era fácil explicar os fracassos: com tantos detalhes complica­dos, em algum ponto, de alguma forma, tinha de se cometer um engano.


¯ A MAGIA HOJE ¯

A crença na magia entrou em declínio em meados do século XVII, quando as pessoas começaram a descobrir maneiras mais práticas e efi­cientes de enfrentar seus problemas. A química moderna permitiu a cria­ção de novos medicamentos que substituíram os tratamentos criados segundo os princípios da herbologia, da astrologia e da magia natural. Com a ascensão do pensamento científico, as idéias sobre como o mundo funcionava passaram a ser testadas em experiências e o poder das palavras mágicas, feitiços e talismãs foi cada vez mais questionado.
Hoje, a idéia de conseguir poderes extraordinários por meio da invo­cação de espíritos desapareceu na maior parte do mundo moderno. Mas também é verdade que o mundo é hoje mais mágico do que nunca. Coisas julgadas impossíveis, como voar ou conversar com uma pessoa que está do outro lado do mundo, são fatos cotidianos. As aspirações da magia natural — descobrir e controlar as forças ocultas da natureza — foram realizadas pela ciência moderna. E, embora os princípios da astrologia tenham sido invalidados, revelou-se, ironicamente, que todas as virtudes ocultas na natureza vieram, de jato, das estrelas, pois agora sabemos que todos os elementos do mundo natural, inclusive nós mes­mos, tiveram origem na matéria oriunda da explosão de sóis. Assim como era para os antigos, o universo continua um lugar surpreendente, repleto de maravilhas, cheio de possibilidades impossíveis e de magia.
As aventuras de Harry Potter e seus amigos têm sido apreciadas exa­tamente da mesma forma que os romances medievais, no passado, só que por um número de pessoas muito maior. A magia teatral é mais popular do que em qualquer outra época. Seja na forma literária, seja na forma teatral, a magia confirma a nossa intuição de que há uma "outra realida­de". Embora a magia possa não fazer sentido para nossas mentes lógicas, faz muito sentido para nossas mentes criativas e intuitivas, que funcionam segundo um conjunto de regras distinto. O apelo da magia parece não ter nada a ver com o fato de ela ser ou não "real". A magia veio da imaginação e alimenta a imaginação. Acreditamos que será sempre assim.

Coluna do Jornal - Diálogo com o Adeptus Lucano


Nesta coluna do jornal esotérico da Ordem Sabersófica, colocamos diálogos do Adepto Lucano com discípulos ou mestiços que conversando em um diálogo de perguntas e respostas esclarecem como uma conclusão do assunto acima é chegado:

Lucano: Boa Noite, amigos e irmãos iniciados na senda mágica, o que desejas me perguntar sobre a magia, depois da aula de suas definições;

Mestiço Sanderson: Adepto Lucano gostaria de lhe perguntar sobre a questão de que existem muitas pessoas que fazem-se uso da palavra magia como ilusionismo ou mágica de palco, o que o senhor tem a dizer sobre esse assunto?

Adepto Lucano: Esse tipo de visão da magia se refere, a magia laranja, um lado dos estudos ocultistas que se estuda as formas de identificar uma verdadeira prática mágica dos truques da prestidigitação e ilusionismo de palco, em relevância as pessoas que generalizam a magia como truques o que posso dizer é que precisam esclarecer que a magia é um conjunto de ciências, e que não se pode julgar uma parte como um todo, sem esclarecimento das definições corretas dos grandes iniciados;

Iniciado Lummas: Grande Amigo e Companheiro de Jornada, acho bom você falar sobre a magia e suas divisões de estudo baseado na técnica sabersófica das cores e que tem sua origem nos ensinamentos em Oberon Zavenhart, então a pergunta é como vos dá as divisões da magia e quais seus estudos? Espero que tenham entendido minha pergunta;

Adepto Lucano: Sim, amigo de jornada, costumo dizer á meus discípulos sabersóficos que a magia é comparável á uma indústria, onde cada setor tem seu papel de contribuição para a Humanidade, dividirei o setor por cores, já que as cores denotam sentimentos e significados :

Magia Branca (Setor Branco) - É a área da Magia que estuda a Angelologia, estudos referentes aos anjos, estuda-se a Kabalah, estudo da tradição esotérica hebraica, mas não necessariamente dessa origem, estuda a Magia Cerimonial, a magia dos Rituais, o estudo das preces, orações, canalizações e mediunidade, é o setor que ajuda a Humanidade á superar suas dificuldades em relação á escola da vida, é a Magia dos Magos e Sacerdotisas voltados para a Melhora da Humanidade com os recursos de estudos voltados á Grandes Forças Espirituais, os Mestres Ascensos, As comunicações dos Mestres Planetários na Nova ERA, É um trabalho desse Setor;

Magia Preta (Setor Negro) - É a área da Magia voltada para os estudos do pólo negativo do Universo, o estudo da Goécia, Kabalah Negra, Vampirismo, Loborianismo, Grimórios de Magia Antigos, Demonologia, Enochiano, Magia Draconiana, Satanismo, Tantrismo Negro, Vodoo, Luciferianismo, Hodoo, Magia Cerimonial Negra entre muitas ciências ocultas, são magos e sacerdotisas que se voltam para o equilíbrio do Universo, e que estão sobre o Estudo da Sombra de Deus;

Magia Vermelha (Setor Vermelho) - É a área da Magia que estuda os princípios do Hermetismo, e a SABEDORIA de vosso Divino e Regente Hermes Trismegistos, estuda-se sobre a Ciência da Transmutação, ou seja a Alquimia, sobre o Estudo da Sexualidade Esotérica e suas formas de manisfestação nos 7 Planos energéticos, são magos e sacerdotisas voltados para os Príncipios da Verdade, para o Estudo das Poções, Filtros da Ciência Oculta da Alquimia, e ajudam o Mundo na Arte da Transmutações do Espírito e da Matéria, fora outras ciências Ocultas q serão aqui reveladas;

Magia Azul (Setor Azul) - É a área da Magia que se estuda todas as Formas de Cura dos Corpos de um ser encarnado e desencarnado, Cura Prânica, Cura á Distância, Cromoterapia, Cura Vodoo, Cura Reiki, Cura Herbológica, Cura Homeopata, Cura com Cristais e etc... São os Magos e Sacerdotisas da Medicina Oculta Universal;

Magia Amarela (Setor Amarelo) - É a área da Magia que se estuda a Magia do Tempo, o Destino, que se ocupa com a Ciência da Divinação, a conhecida Adivinhação, o Estudo dos Oráculos e Profecias, das mancias, que como exemplo temos a Quiromancia, ciência oculta de se interpretar as linhas das palmas das mãos, a Cartomancia, ciência oculta de adivinhação através das cartas, são magos e sacerdotisas voltados no estudo das energias temporais, passado, presente e futuro;

Magia Verde (Setor Verde) - É a área da magia que estudo os Segredos da Natureza das Plantas, Flores, Árvores... e que se voltam na feitura de Pós, Poções, Filtros, Essências, Incensos, Chás e etc... São Magos e Sacerdotisas que se voltam para a Farmácia Divina e os Segredos da Magia Natural;

Magia Cinza (Setor Cinzento) - É a área da Magia que estuda a Sabedoria dos Povos e Civilizações, pelos seus Livros Sagrados, o estudo da Mitologia, Filosofia dos Deuses, Provérbios, Axiomas, Ditados da Magia Tradicional, são os Magos e Sacerdotisas voltados para a conservação dos ensinamentos esotéricos nas diversas tradições do Mundo;

Magia Marrom (Setor Marrom) - É a área da Magia que estuda o Xamanismo Puro, o Totemismo, os Animais, os Elementais, os Animais misticos, a magia da terra, são os Magos e Sacerdotisas que mantém a tradição da Magia Primitiva;

Magia Clara (Setor Claro) - É a área da Magia que estuda a poder sagrado dos números, a Ciência Oculta da Numerologia, sequências numéricas fibonachii, entre outras, o notariqon e guematria cabalística, o financeiro esotérico, a Neomagia. 

Magia Laranja (Setor Laranja) - Magia voltada no adepto de investigação na diferença de magia e prestidigitação e ilusionismo, o estudo de como se praticar magia de palco, e na feitura de engenhocas magísticas;

Magia Roxa (Setor Roxo) - Magia que estuda os Festivais, datas de comemoração, brincadeiras esotéricas, os esportes misticos, formas de entretenimento dos Magos e Sacerdotisas, e na feitura de bruxedos e encantos;

Magia Rosa (Setor Rosa) - Magia que estuda a Cosmologia, Cosmogonia, Filosofia, e responde as perguntas dos Iniciados sobre as ciências, cujo momento faço agora, o Caoísmo também se enquadra aqui mas também se enquadra em muitas cores em conjunto;

Magia Aqua (Setor Aquarela) - Magia que estuda os mistérios da Mente Humana, a Meditação, a Yoga, o Subconsciente, Parapsicologia, Psicologia Esotérica, em breve em lançamento um livro de tratado sobre psicologia esotérica... e tantas e outras cores que em breve no jornal saberão mais detalhes.

Mestiça Alessandra: Adepto Lucano, e o que dizer daqueles que se dizem Magos, mas no entanto não o são de verdade, poderia nos dá uma definição do Mago, ou Sacerdotisa, e o que o faz ganhar tal título?

Adepto Lucano: Sim, Mestiça Alessandra, o Mago é aquele que possui o controle de suas emoções e de seus pensamentos, ou seja é um hábil manipulador das energias universais, e se a pessoa que se diz tal, não demonstrar total equilíbrio de suas energias mentais e emocionais, ele não é digno de tal título, por que o Mago ou Sacerdotisa  antes de dominar as diferentes energias externas precisa começar por dentro, dominando á si mesmo, já dizia o Mestre Lao-Tsé: Mais forte não é aquele que vence os outros e sim aquele que vence á si mesmo; Eis aí um Mago ou Maga Sacerdotisa;

Fim da Coluna do Jornal: Conversa com o Adepto Lucano!

PRIMEIRO DBS (DEBATE SABERSÓFICO) ONLINE
INAUGURADO DIA 14/08/2013


O TEMA: Minhas Dúvidas sobre Magia.

Com a Presença de Mestiços e Iniciados em diversos estados brasileiros, o debate se deu, e falamos de Magia e suas definições, Kabalah Hebraica e Hermética, Goécia e a árvore da morte da Kabalah negra, Grimórios e Livro das Sombras, Templos Astrais, Iniciação Mágica, a Magia encarada pela Família, Onde encontrar livros especializados no assunto, e muito mais... Haverá a Próxima Quarta Feira outro Debate Online com o Tema sobre Voto no Grupo Fechado no Facebook... contamos com você;

E Sobre Andamento terá um DBS, Encontro Organizado no Recife com o Tema: Fanatismo no Séc. XXI e Magia e as Sociedades Secretas, em breve haverá mais notícias, para que você possa estar presente conosco;

Atenciosamente, Adepto Lucano;




7 comentários:

  1. Obg, por responder minhas perguntas, e uma delas ter sido postada no Jornal Esotérico... Parabéns pelo Trabalho :)

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  2. Tá vendo meu Lindo?? Eu num disse que você possui talento, agora rumo á evolução né?? rsrsrrs Teamoo Lucano, siga no Caminho e deixarás tua marca no Mundo como bem sabemos; shshshshs ;)

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  3. *o* Que massa! Sucesso meu amigo.. =D

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  4. Sucesso é o único caminho!!! nada como um blog onde vc pode encontrar tudo completo sem ter que pesquisar em vários sites e muitas vezes não ter as suas perguntas respondidas... vamos dar continuidade a esse trabalho maravilhoso que é passar o conhecimento a nossos irmão e irmãs!!!

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  5. Então,linduxo como sempre superando ^^ e mostrando o tamanho do potencial que tem... sempre conquistando as nações com suas palavras magicas... te desejo todo sucesso do mundo meu lindo!!!!

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    1. Obg, mas pense alto tbm pq vc é outro que possue talentos incriveis com as letras, precisa apenas colocar em voga, em prática; Grandes Talentos ainda serão oportunos para os Filhos Da Deusa e você sabe do que eu estou falando Linduxo; Namastê; :)

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