domingo, 15 de fevereiro de 2015

Vampirismo - Um breve comentário

VAMPIRISMO E ENERGIA



Sejam bem vindos á nosso canto nacional esotérico, compartilhamos com você um breviário assunto sobre o vampirismo comentado por um Frater Rosacruz José Laércio do Egito em seu tratado de Vampirismo Cósmico, esperando que lhe sejam úteis, atenciosamente Valentin Luccan Petrovsky!

UNIVERSO PREDADOR

Esse universo que estamos vivenciando é de natureza predatória ao extremo, nele não há espaço e nem momento onde não esteja havendo saques e mortes. Na verdade, há muitos momentos em que em torno de nós parece não estar havendo competições, destruições e mortes, contudo isso é um engano porque na verdade estamos mergulhados num mar de vida e mortes. No tocante à vida humana pode até não estar havendo morte, nem espoliações, mas se forem considerados os muitos planos de existência, então podemos dizer que esses fatores nos rondam a todo instante e não tem como a pessoa dizer que não faz parte desse esquema de espoliação e destruição de vida estruturada. Pode-se sentir isso, a existência biológica é estabelecida sobre um ciclo de destruição de vidas bacterianas e celulares. 

Para se ver o quanto vivemos dentro de um universo predador, basta que seja considerado o que está ocorrendo no nosso próprio organismo em que as mais diversas formas de destruição está constantemente ocorrendo; haja vista que células imunológicas estão inexoravelmente destruindo milhões de seres, bactérias, vírus e até mesmo células do próprio organismo. Há no organismo uma guerra com destruições maciças de estruturas biológicas vivas em número inconcebivelmente elevado. A defesa do organismo é estabelecida em destruição quer seja em nível bioquímico quer em nível celular e que visa vencer batalha. Se as células imunológicas conseguem destruir os micro-organismos patógenos a vida da pessoa é preservada, do contrário haverá morte ou doenças. Mas a mortandade que se processa no organismo não se prende apenas a fatores intrínsecos, mas também a extrínsecos. A cada instante irradiações de inúmeras procedências estão atingindo os tecidos do organismo e matando células, para compensar as acentuadas perdas existem mecanismos biológicos ativos no organismo. Podemos até dizer que a vida biológica resulta do que sobra, do que não é destruído, ou substituído.



Muitas pessoas, movidas por sentimentos de misericórdia, chegam a não comer alimentos que contenham células, preferindo por isso se alimentarem de frutas – frutívoras. Ledo engano, elas não comem carne animal, mas comem vegetais que também são formas de vida biológica e que, segundo pesquisas recentes1, também têm capacidade de reconhecimento, têm afeiçoes e também medos e pânicos. Não estamos incentivando ou desestimulando a ingestão de produtos de origem anima, apenas estamos salientando que a pessoa não come produtos oriundos de células vivas, porém é bom saber que sua própria saúde é resultante de destruições de elementos vivos envolvidos nas defesas imunológicas. Os grandes iniciados não comem animais, mas isso tem a ver com os modelos energéticos contidos na carne e não na destruição da vida biológica, pois sabem que não qualquer forma possível de não ser participante, ou co-participante da batalha pela vida.

 A compaixão também é levada em conta, muitas pessoas não se sentem bem em ter que abater um animal para se alimentar desde que pode dispor de outras formas menos desenvolvidas na escala biológica. No mundo sideral são estrelas e sistemas estelares que se destoem mutuamente e acabam por ser são devorados pelos chamados buracos negros. A luta predatória, portanto, vai desde um simples átomo que é destruído por outro até galáxias inteiras. O canibalismo sideral é uma constante no mundo desde o micro até o macro. Em que é diferente essa luta predatória entre sistemas siderais e atômicos? O que está em jogo nesse canibalismo? Qual o objetivo disso? - Podem ser estabelecidos vários parâmetros de objetivos, mas, em essência existe um que é comum a tudo quanto interage no universo – A ENERGIA. Quer se trate de um animal que come outro, uma celular que destrói outra, um buraco nego que pode “devorar” até um sistema sideral, na essência, o objetivo final visa a captação de energia. No universo qualquer interação está envolvendo captação ou desprendimento de energia, a guerra predatória em todos os planos tem um único objetivo: transferência de energia. A célula macrófago devora uma bactéria, ou outra célula para captar energia, de uma bactéria, de um inseto, ou de um animal qualquer. Gostaríamos de fazer uma pergunta a um religioso que acredita num ser maléfico. O que este em conquistar a alma das pessoas? Mesmo Deus o que ganha conquistado-a? As hostes demoníacas pra que querem as almas das pessoas, por certo não é a introdução de mais um espécime numa hipotética coleção que ele tem. O que um átomo ganha ao destruir outro a não ser energia? O que lucra um corpo sideral ao destruir outro? - Por certo não se trata de uma vaidade de ser o ganhador, coisa que só possível nos seres dotados de ego. Se pensarmos bem a única coisa responsável pela interação entre as formas de existência no mundo imanente interessa é a energia, é o única que interessa.



 Talvez, apenas exista uma exceção, a preservação e amplificação do ego, mas isso somente diz respeito aos seres humanos. Na verdade energia é um dos mais elevados elementos da natureza, de Deus. Prakriti compõe-se de sete níveis sendo a energia o mais elevado, apenas superado pela Luz Primordial, ou seja, Deus. Por que existe essa imensa luta por energia? – Existe porque ela é resultante da própria força de, da força que tende a trazer tudo de volta para a unificação. Para os estudiosos de física pode encontrar a resposta no estudo da Entropia. No universo há uma tendência ao equilíbrio, à anulação das polaridades. O Universo é muito heterogêneo em termos de energia, e tudo o que consideramos predação na verdade reflete à tendência ao equilíbrio energético universal. No equilíbrio energético não há mais movimento e sem movimento coisa alguma existe, as manifestações do mundo imanente desaparecem, isso quer dizer que a própria ilusão deixa de existir.


Na verdade aquilo que tanto choca a pessoa, a vida biológica ligada a um processo de destruição, tem um fim. Mas o que mostra a perfeição da existência é que o ser pode anular o mundo predatório, pare entender como isso é possível, basta se aprofundar no conhecimento do Primeiro Principio Mental: O Mundo é Mental. A Física mostra a existência de uma tendência da energia se escoar do ponto mais elevado para o menos elevado até chegar ao equilíbrio – Principio dos Vasos Comunicantes, estudado pela física elementar. O principio é universal, que se apresenta sob diversos aspectos, mas a finalidade é uma só.

Assim veremos alguns tipos de pessoas que exercem vampirização no relacionamento com outras. Temos com muita freqüência pessoas com muitas formas de conversa entediante, cansativa e que acaba fazendo com que o ouvinte saia do seu equilíbrio ideal e acabe emitindo energia que irá ser captada pela outra. São pessoas que acabam cansando o ouvinte e assim contando com a energia desprendida, enquanto o ouvinte acaba o dia se sentindo fraco sem atinar bem sobre a causa daquele estado de esgotamento. Assim relataremos alguns tipos, para que a pessoa tome conhecimento e possa estabelecer uma forma de defesa contra eles. 

Vampiro cobrador: Pessoa que vive cobrando sobre tudo, sobre o comportamento da outra, do porquê de não a haver sido avisado ou chamado para isso ou aquilo; porque não foi visitado, porque a pessoa não telefonou, porque não foi ao seu aniversário, etc.
Parece que não ter outro “papo” a não ser cobrar alguma coisa. Reclama de tudo e assim acaba irritando, e desse modo cansando emissão de energia do ouvinte e assim abrir as defesa energéticas deste. Por meio da irritação, e do tédio que causa o ouvinte perde energia, que, por certo, é absorvida pelo vampiro. Defenda-se deles devolvendo a pergunta: porque você também não telefonou, não me visitou, sabia do meu aniversário e não foi me ver, e assim por diante. Desse modo a pessoa torna o vampiro confuso e então ele tende a se afastar, a parar com as cobranças porque também se vê cobrado. 

Vampiro crítico: Pessoa que só sabe abrir a boca para comer ou para criticar. Critica sempre negativamente, e assim acaba por cansar o ouvinte, ou pior, envolve-lo em problemas, tomar partido, e outros graus de envolvimento;

 Vampiro pegajoso: Pessoa que “cola” noutra, que sempre estão chegando perto, que muitas vezes não deixa a vítima respirar, ter outros amigos. Sua ação parece muito com a do Vampiro Ciumento. O pegajoso sempre acha algum pretexto para se aproximar e iniciar algum papo. Acontece que vezes se contenta até mesmo co o ficar perto; 

Vampiro esponja: Também chamado de possessivo. Pessoa que se julga dona de outra, que não deixa que alguma outra se aproximem da vítima, que evitam até que tenha amigos, etc. Julga-se dona da outra pessoa, quase dizendo ele (ela) é só minha;

Vampiro bajulador: Não perde ocasião para enaltecer o ego da vitima fazendo com que se exalte e assim abra guarda de suas defesas, e assim se torne mais vulnerável.

Diz Dom Juan que um dos maiores consumidor de energia é a importância pessoal. Enaltecendo esse tipo de vampiro reforça o ego da vitima, desencadeia o sentimento exacerbado de importância pessoal. Como diz Dom Jun: A MAIOR PARTE DA NOSSA ENERGIA VAI PARA O SUSTENTO DA IMPORTÂNCIA PESSOAL;

 Vampiro reclamador. Vive reclamando de tudo, da família, dos conhecidos, dos políticos, das organizações, etc. Não tem outro “papo” a não ser o de criticar, e se a pessoa não aceita isso acaba no mínimo ficando exausta e abrindo as defesas; 

Vampiro tagarela, também conhecido como vampiro loquaz. Corresponde àquele tipo de pessoa que fala demais, que não dá tempo nem ao menos para examinar, ouvir um comentário da outra para o estabelecimento de um diálogo. Pessoa extremamente loquaz por certo é um vampiro tagarela que não se da conta de que está cansando o outro com o metralhar de palavras. Se não for interrompido por algum motivo, tende a falar horas seguidas, se o ouvinte deixar que o faça. A melhor maneira de defesa contra esse tipo, é deixá-la falar sozinha, sair de perto.

 Vampiro lamentoso: Pessoas que só chegam para se lamentar, contar dos seus infortúnios, da situação econômica, de suas dificuldades. Normalmente reclamam o tempo todo, dizendo que está sendo vitima de alguém, que está sendo usado por alguém; 

Vampiro Negativista: Trata-se daquele tipo de pessoa que só “vê o mundo através de um vidro esfumaçado”, que não consegue ver o lado positivo de coisa alguma. Assim acaba por deprimir o ouvinte determinando perda de energia a qual é sugada prontamente; 

Vampiro Hipocondríaco. Esse é um tipo muito comum, aquele que mal chega diante da gente e já começa a falar de sua saúde, se lamentar, e falar especialmente de enfermidades doenças, Este é um tipo enfermiço de vampiro. Quem se dá ao sacrifício de suportá-los acaba por também se tornar doente, cansado, enfermiço; 

Vampiro encrenqueiro: Pessoas que vive fuxicando, gerando desavenças entre as pessoas, e o seu lucro se prende ao ódio dos envolvidos, e a conseqüente descarga energética;

 Vampiro insuflador: Vive insuflando situações emocionais, instigando desavenças, discórdias rancores, ódios, etc.; 

Vampiro super-protetor. Aquele que vive participando de tudo no tocante a super-proteção. Nem sempre uma pessoa assim é um altruísta, um caridoso. Sente-se bem nesse tipo de atitude pelo conforto que sentem resultando do aporte de energia que recebe. 


Há outros tipos de sugadores, mas pelo que descrevemos o discípulo toma ciência da existência dos vampiros sociais, coisa que ele nunca se deu conta de existir. Permite a pessoa identificar, não só esses tipos descritos, mas por si descobrir outras variedades. Na maioria das vezes nem o sugador e nem a vítima se dá conta dos processos de vampirização. Um fofoqueiro, um hipocondríaco, um lamuriento, um bajulador sente prazer nisso, mas nem sabem por que razão é assim. O que sabem é que se sentem bem em agir daquela forma. Há pessoas cujo maior prazer é criar problemas emocionais para os outros, sentem prazer de se queixar o dia todo, de entediar todo mundo. Por que isso? Exatamente porque aquela é uma maneira que faculta aquisição de energia, aquele processo é confortante, é tal qual um alimento para ela, uma alimentação de nível puramente energético, é claro.


O grande problema ligado ao vampirismo social reside no fato da vitima por educação ou algo assim deixa o sugador á vontade, teme ofende-lo, ou mesmo tem piedade dele. Só há duas maneiras básicas de ação contra o vampirismo social, ou a pessoa corta o papo, ou dá ouvido e então tem que arcar com as conseqüências. Cuidado ao interceptar a ação de um vampiro social, senão a própria maneira de cortar acaba gerando emoções e intensificando o desgaste de energia que se quer evitar.


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